45A Defesa Civil estadual emitiu nesta terça-feira (13) um alerta para os riscos causados pela baixa umidade do ar comum nesta época do ano. Segundo o Instituto de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar deve variar entre 12% e 20% no próximos dias em regiões do estado. Os índices enquadram o estado na classificação de alerta, situação que é prejudicial para a saúde.
Em caso de registros abaixo de 12%, o órgão classifica a situação como estado de emergência e recomenda, entre outras coisas, a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados, como salas de aulas, entre 10h e 16h. Segundo a Defesa Civil, para o bem estar físico a umidade relativa do ar deve em torno de 75%.
Segundo a Defesa Civil, com níveis de umidade baixos podem ocorrer ressecamentos de pele e garganta, dificuldade para respirar, sangramento no nariz e irritação nos olhos, além de problemas respiratórios mais sérios.
A orientação da Defesa Civil é para que a população coma alimentos mais leves, como verduras e legumes, evitando frituras e produtos industrializados.
Dentro de casa, a orientação é para que que os moradores coloquem vasilhas com água nos cômodos, ou mesmo toalhas molhadas nas janelas. O uso de umidificador de ambiente também é recomendado.
Focos de calor
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o número de focos de calor em 2016 de janeiro a setembro aumentaram 47,47% em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre os estados da Amazônia Legal, Mato Grosso é o campeão nos registros de foco de calor, com 22.815 registros. Em segundo lugar aparece Tocantins com pouco mais de 11 mil focos de calor.
O alto índice de focos de calor é causado em maior proporção pela estiagem. Segundo um levantamento dos bombeiros, o município de Novo Santo Antônio, a 1.063 km de Cuiabá, por exemplo, está há 63 dias sem chuva.
Em Cuiabá, segundo o 9º Distrito de Metereologia, há a probabilidade de chover é de 80%, diminuindo o reflexo da baixa umidade.