Preso após ter sido flagrado abrindo a porta para os assassinos da esposa, Edevaldo de França Almeida, 37, negou participação na trama. Poliane Jara Gomes, 35, foi morta com 5 tiros na noite de terça-feira (29), em uma quitinete, na Lixeira, em Cuiabá. Em depoimento, Edevaldo contou que ela brigou com um faccionado no domingo (26) e ainda “puxou a faca” para ele.
Em entrevista ao Gazeta Digital, o delegado Marcos Brito, responsável pela investigação, disse que apesar da negação, o suspeito entrou em contradição com as imagens registradas pelas câmeras de segurança da quitinete. Segundo Edvaldo, o homicídio teria ligação com a briga entre ela e o faccionado.
“Ele distorce os fatos, nega a história. É uma séria contradição, diz que estaria no banheiro, o que não bate com as imagens que comprovam que foi ele quem entrou com os bandidos, alegou ainda que recebeu um vídeo em que prova que ela puxou uma faca para um rapaz envolvido com facção”, explicou.
Poliane que estava dentro da casa, foi surpreendida ao escutar uma batida na porta que, foi feita pelo próprio marido com que ela morava no local há 2 meses. Ao sair em menos de minutos de conversa foi alvejada por 5 tiros, sendo 3 no rosto e dois no corpo. Ela morreu na hora.
A dupla responsável pelos disparos fugiu e até o momento não foi identificada, pois segundo o delegado, as imagens estão em uma qualidade ruim. A polícia segue realizando a investigação para comprovar se o crime se trata de feminicídio ou homicídio qualificado com envolvimento de uma facção criminosa.
Fonte: Gazeta Digital