Após o deputado Ubiratan Sanderson (PLRS) apresentar o projeto que visa anistiar Jair Bolsonaro durante um evento da própria legenda realizado na sexta (30), a lista de deputados que assinaram o documento para reverter a decisão do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), que deixou o ex-presidente inelegível até 2030 por abuso de poder e uso
indevido dos meios de comunicação, registrou 65 assinaturas no domingo (2).
De Mato Grosso, quatro assinaram o documento: Amália Barros, coronel Assis, Abílio Brunini e José Medeiros, que são do PL, mesma legenda de Bolsonaro. O número de assinaturas ainda estava em uma lista, conforme informou no twitter a deputada Bia Kicis (PL-DF). “Uma coisa é você prender em flagrante, flagrar alguém comprando voto, praticando ato de violência, um homicídio em razão de uma disputa eleitoral, uma mala ou apartamento cheio de dinheiro.
Outra coisa é você em um ilícito eleitoral civil, que é a situação dessas ações de investigação eleitoral, retirar o maior líder da direita no Brasil”, disse o parlamentar em entrevista à Jovem Pan no domingo (2).
Jair Bolsonaro foi condenado a oito anos de inelegibilidade pelo TSE por disseminar notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro e antecipar o período eleitoral em um reunião que ele promoveu no Itamaraty, com quase uma centena de embaixadores em 18 de julho de 2022. Ainda na sexta, logo após o anúncio da condenação do ex-presidente, o ex-presidente do Patriota, deputado Adilson Barroso (PL-SP), protocolou um projeto de lei no TSE para anistiar Bolsonaro. Quem teve a mesma ideia foi o ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI) que também apresentou projeto de lei para livrar o ex-líder do Executivo da geladeira política.
Fonte: Folhamax