A prefeitura de Várzea Grande anunciou a implantação de oito novos radares semafóricos em toda a extensão da Avenida Filinto Müller. Os equipamentos começarão a funcionar no dia 1° de julho. No local, a velocidade máxima será de 50 km/h.
Além de controlar o excesso de velocidade, os radares irão também verificar desrespeito à sinalização dos semáforos e preservar principalmente o direito do pedestre em atravessar as ruas em segurança.
“Várzea Grande está trabalhando por um trânsito mais humano e educado”, frisou o secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes.
De acordo com o coordenador de Mobilidade Urbana de Várzea Grande, Cidomar de Arruda Velo, o funcionamento do radar semafórico é bastante simples e acontece sem qualquer intervenção urbana.
“São três laços detectores em cada faixa de uma via, distantes 3 metros um do outro. Quando um veículo passa, os laços calculam sua velocidade. Este tipo de radar controla a velocidade dos veículos e os que desrespeitam a sinalização nos semáforos, ou seja, quem avançar um sinal vermelho será multado, assim como os veículos que ultrapassarem o limite de velocidade que é de 50km/h”, explica o coordenador.
Cidomar Velo informa ainda que será ajustado o funcionamento dos semáforos da Avenida Filinto Müller para que após às 23h funcionem de forma intermitente durante toda a madrugada, evitando que condutores de veículos fiquem parados em semáforos correndo o risco de abordagens, roubos ou furtos.
“Nos próximos dias também estaremos ajustando os semáforos para que como as demais cidades brasileiras que já utilizam o radar semafórico, a partir das 23h e durante a madrugada, o motorista possa avançar o sinal vermelho desde que dentro do limite de velocidade”, pondera o técnico.
Somados aos 14 pontos de radares fixos e de barreiras eletrônicas já implantados, Várzea Grande totaliza 22 pontos de monitoramento que auxiliam no controle e fiscalização da velocidade dos veículos, bem como na preservação de vidas.
Ainda de acordo com Cidomar Velo, os equipamentos já foram aferidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e os locais de instalação estão devidamente sinalizados e seu funcionamento também já passou pelo período educativo para condutores e pedestres, itens previstos na legislação de trânsito brasileira.
“Nosso objetivo é de resguardar a vida de condutores e pedestres. A administração não tem interesse em esconder os pontos ou de arrecadar dinheiro com multas. Pelo contrário, todos os equipamentos são bem-sinalizados. Importante dizer que todas as ruas e avenidas escolhidas são infelizmente campeãs de acidentes e queremos diminuir esses índices”, contou o secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes.
Quanto à aplicação de multas, a fiscalização eletrônica opera com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), onde as multas são baseadas na gravidade da infração como aplicado em todo o país e variam de R$ 130,16 (infrações médias) até R$ 880,41 para infrações graves, além das pontuações na carteira do motorista. (HNT)