Pelo menos três dos criminosos mortos após atacar Confresa eram ligados ao PCC

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Pelo menos três dos 18 criminosos mortos em confrontos com a polícia, após o ataque registrado a uma transportadora de valores na cidade de Confresa (1.169 km de Cuiabá), em 9 de abril, tinham relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações foram confirmadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a publicação, Celio Carlos de Monteiro, de 62 anos, vulgo “Ceará”, tinha condenações pelo Tribunal de Justiça de São Paulo com integrantes da facção. Ele seria um dos integrantes do grupo criminoso que roubou 60 mil celulares de uma empresa em 2009. Além disso respondeu uma ação penal por participação em um assalto a um carro-forte na cidade de Suzano (SP) em 2013. Foi preso em uma casa usada pelos bandidos com fuzis e pistolas de uso restrito e 630 carregadores de munição para fuzis. Foi condenado à prisão em maio de 2022 na comarca de Ferraz de Vasconcellos (SP).

Célio foi morto pelo Bope de Mato Grosso e pelo Serviço Aéreo de Goiás em confronto no dia 18 de abril, na Fazenda Vale Verde, cidade de Pium (TO).

Ronildo Alves dos Santos, de 41 anos, era conhecido como “Magrelo” e admitiu oficialmente à Justiça de São Paulo fazer parte do Primeiro Comando da Capital (PCC) ao ser preso, em 2014 na capital paulista, com documentação falsa enquanto tentava fugir do Paraná. Ele confessou ser integrante do PCC e ainda ofereceu R$ 10 mil para não ser preso. Acabou sendo processado por porte ilegal de armas, receptação, homicídio e formação de quadrilha.

Ronildo foi morto por policiais da Rotam que o avistaram atravessando uma estrada rural próximo à Fazenda Terra Boa, zona rural de Pium, no dia 8 de maio. Com ele, foi encontrado um fuzil calibre 7.62, além de munições e carregador.

Danilo Ricardo Ferreira, de 46 anos, por sua vez, era integrante do PCC e tinha ligações com o traficante Edilson Borges Nogueira, o “Biroska”, morto em 2017 em uma briga interna da facção. Consta que ele respondeu a processos por tráfico no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Ele foi morto no primeiro confronto com as forças policiais, no dia 10 de abril, quando se deparou com a Força Tática e a Patrulha Rural do 8º BPM da Polícia Militar do Tocantins, na fazenda Agrojan. A polícia apreendeu com ele um fuzil calibre 7.62.

Fonte: Repórter MT