Suspeito de envolvimento na tentativa de homicídio do advogado Marcos Vinicius, Lucas Santana, preso no último domingo (26), declarou à polícia que se envolveu na empreitada criminosa para ‘pagar a pensão da filha’. Ele também alegou que conheceu o comparsa, que atirou contra o advogado, no dia do crime, 23 de março.
Segundo Lucas Santana, ele estava bebendo em uma conveniência em Sinop na madrugada do dia 23 quando conheceu o outro suspeito, de quem não soube informar o nome. Na mesma ocasião, o homem teria o convidado para participar de um roubo em um escritório de advocacia.
Lucas aguardou o horário combinado para buscar o comparsa na mesma conveniência onde tinham se conhecido, no fim da tarde do dia 23. Armados com um revólver e uma submetralhadora, os dois teriam entrado no escritório de Marcos Vinicius anunciando um assalto.
Enquanto Lucas teria se envolvido em uma luta corporal com o pai do advogado, o outro suspeito subiu as escadas e atirou contra Marcos. Depois de ouvir o primeiro disparo, Lucas teria fugido no local num veículo modelo VW Gol, que havia sido roubado dias antes.
O comparsa, que ficou para trás, fugiu em outro carro que roubou na hora da tentativa de homicídio. Depois, os dois teriam se encontrado em outro ponto de Sinop e o criminoso não identificado teria ficado com as duas armas utilizadas no crime.
Questionado se o crime foi encomendado por alguma facção criminosa, Lucas Santana respondeu à polícia que não sabia dizer e que só aceitou o convite do outro suspeito porque precisava de dinheiro para pagar pensão à filha.
O advogado criminalista Marcos Vinicius ganhou os holofotes pelo seu estilo ‘ostentação’ nas redes sociais e por advogar em casos recentes e polêmicos de Mato Grosso, como do apresentador Lucas Ferraz, de Tangará da Serra, condenado por agressões à esposa. Atualmente, Marcos Vinicius também defende Edgar Ricardo Oliveira, autor da chacina que vitimou sete pessoas em Sinop. (HNT)