Jovem entra semi-nua em bar no Centro de Cuiabá, gritando e dizendo ter sido estuprada

Fonte:

Uma jovem de 18 anos, moradora do Bairro CPA III, de Cuiabá, foi socorrida por diversas mulheres – e em seguida pela Polícia Militar – na madrugada desta terça-feira (21), após entrar no Bar Baronês, localizado no Centro de Cuiabá, semi-nua, gritando e dizendo que havia sido estuprada.

A vítima chegou ao bar por volta das 2 horas, em desespero, sem a parte de baixo das vestes, gritando e dizendo: “Eu não queria, eu não queria”, e “Eu preciso de ajuda, chama a polícia”. Várias mulheres que estavam no estabelecimento correram para ajudá-la e a levaram para o banheiro.

Uma equipe da Polícia Militar, que estava próximo ao bar, foi até o local e conversou com a jovem, que afirmou ter utilizado o entorpecente LSD acompanhada do namorado – com quem mantém um relacionamento há 11 meses – e de um amigo, que conhece há 10 anos.

Ela afirmou que os três estavam em um apartamento, no Bairro Quilombo, e, em determinado momento, ela sentiu falta de ar e saiu do apartamento e foi para parte externa do prédio de luxo, já pedindo socorro e despida. O porteiro confirmou que ela já estava sem a roupa quando saiu do prédio.

Em seguida, conforme o boletim de ocorrência, a jovem entrou no carro de um homem desconhecido, que ela somente lembra ter pele morena, e depois só recorda de estar na Avenida Getúlio Vargas, cerca de 1 hora depois, onde pediu socorro no bar.

A jovem disse lembrar de ter sido ajudada e que depois já se viu recebendo atendimento médico. Ela afirmou, ainda, lembrar de um casal em um veículo, que supostamente também lhe ajudou, mas ela não tem convicção da existência deles, já que tem apenas flashs de todo o ocorrido.

Consta no boletim de ocorrência que ela lembrava de estar sangrando muito nas partes íntimas – porém, ela estava menstruada – e com dores na pélvis e pulsos. A garota disse que esta foi a primeira vez que consumiu drogas.

A mãe da vítima foi acionada por uma pessoa do Bar Baronês e também por um policial, que disse que a filha dizia ter sido estuprada, estava muito agitada e chamando pelo namorado.

A vítima foi encaminhada ao Hospital Júlio Muller, onde recebeu o coquetel utilizado após casos de estupros. Ela não soube informar quem seria o responsável por estuprá-la, mas seguiu afirmando que havia sido abusada sexualmente. A mãe dela, e uma advogada, a acompanharam.

O caso foi registrado como estupro e será investigado pela Polícia Civil.

Fonte: O Livre