No dia em que completa um mês dos protestos na sede dos Três Poderes, o ministro Alexandre de Moraes, decidiu manter presa a publicitária Simone Aparecida Tosato Dias. Ela é suspeita de participar ativamente dos ataques ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023.
O ato resultou na prisão de centenas de manifestantes ilegais, incluindo ela. “Diante do exposto, com fundamento no art. 312 do Código de Processo Penal, converto a prisão em flagrante de Simone Aparecida Tosato Dias, referendada pelo plenário do Supremo Tribunal
Federal, em prisão preventiva. Servirá esta decisão como mandado de prisão
preventiva. Comunique-se à Polícia Federal e ao Diretor do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília/DF. Ciência à Procuradoria-Geral da República, à Defensoria Geral da União e à Ordem dos Advogados do Brasil, pelos meios eletrônicos”, determinou o ministro no último dia 2.
Tosato tem 48 anos e trabalha como redatora em uma conhecida agência de publicidade de Cuiabá. Em seu perfil no Instagram, a profissional não esconde a participação nos atos considerados antidemocráticos pelo STF.
Ela foi presa em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal e está detida desde então no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF). Além dela, dezenas de mato-grossenses participaram do ataque à Esplanada, no início de janeiro.
Alguns deles também tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva como Simone, e outros foram soltos sob medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
O CASO
Um grupo de extremistas depredou o patrimônio público, vandalizou prédios e danificou obras de artes. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou, na manhã da segunda-feira (9), que pelo menos 15 crimes foram identificados nas ações dos presos naquele domingo, na invasão em Brasília.
O prejuízo ao patrimônio público está calculado em ao menos R$ 3 milhões apenas na Câmara dos Deputados, que junto com o Senado Federal compõe o Congresso Nacional. (Folhamax)