Frequentadores do Parque das Águas têm se deparado com uma quantidade expressiva de peixes mortos na Lagoa Paiaguás, que abriga a principal atração do ponto turístico, o show das águas. Junto à mortandade de peixes, os frequentadores têm que lidar com o mau cheiro exalado da água.
“A visão e o olfato sofrem no passeio, que era para ser lindo. Os peixes clamam por oxigênio”, reclamou uma frequentadora do local. Uma outra pessoa questionou se a lagoa teria ‘morrido’, devido aos peixes em decomposição.
Nas redes sociais, quem procura o parque como alternativa de lazer reclama ainda do montante de lixo encontrado na lagoa. Os próprios frequentadores, porém, também contribuem para o problema, quando não realizam o descarte de lixo nos locais apropriados.
Em contrapartida, enquanto a população tem que conviver com as péssimas condições da lagoa, a prefeitura mantém a programação do show das águas, que pode ser conferido em três horários, às 19h, 20h e 21h.
A fonte luminosa tem 70 metros de extensão e está instalada no centro da Lagoa Paiaguás. Durante as apresentações, são lançados jatos de água de até 70 metros de altura, todos iluminados coloridamente e que “dançam” conforme o ritmo de três músicas.
Em nota, a prefeitura garantiu que não há qualquer indício de risco às espécies que vivem no local e atribuiu a mortandade de peixes a um fenômeno natural, decorrente das condições climáticas, que diminuem a oxigenação da água.
A reportagem questionou ainda se há a testagem da qualidade da água e se há o derramamento de esgoto sem tratamento na Lagoa Paiaguás, mas até a publicação da matéria, não foi respondida.
LEIA A NOTA
Em relação à demanda do Parque das Águas, a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) informa que:
– É comum que nesta época do ano ocorra esse tipo de situação, por conta das condições climáticas, que diminuem a oxigenação da água
– A situação se trata de um fenômeno ambiental natural, assim como é o período de desova dos peixes que ocorre anualmente
– A Limpurb reforça que monitora a situação constantemente e destaca que não há qualquer indício de riscos às espécies que vivem no local.
Fonte: HNT