O senador de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), tomou posse como ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, neste domingo (1º), em cerimônia no Palácio do Planalto. Ele atuou como um dos coordenadores do grupo técnico de agricultura durante a transição do novo governo de Luis Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu oficialmente o terceiro mandato.
A atual estrutura do Ministério da Agricultura e Pecuária deve ser desmembrada em três ministérios: Agricultura e Pecuária; Pesca; e Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
Na quinta-feira (29), Fávaro afirmou à TV Centro América que o plano da pasta será pautado pela política de “portas abertas” com a categoria do campo.
“Quem quiser trabalhar e produzir, respeitando o meio ambiente, terá as portas abertas pelo Ministério. Agora, quem quiser infringir a lei, desmatar ilegalmente e garimpar em área ilegal, não terá as bençãos do governo”, disse.
Na sexta-feira (30), Fávaro ainda citou um histórico de ministros que tiveram à frente do Ministério da Agricultura e disse que eles, ao longo do tempo, estiveram alinhados com o setor, o que favoreceu o desenvolvimento agrícola e pecuária do país. Ele também ressaltou o “desmonte orçamentário” sofrido na pasta.
“No Ministério da Agricultura não houve um desmonte de infraestrutura e de gestão. Houve, sim, um desmonte orçamentário. A Embrapa por exemplo teve o seu orçamento reduzido a 96,5% para pagar folha de pagamento e manutenção. Ou seja, 3,5% para fazer pesquisa, inovação e tecnologia. Nós vamos recompor isso”, destacou ao Bom Dia MT.
Perfil
Fávaro assumiu uma vaga no Senado em abril de 2020 após a cassação da juíza Selma Arruda, que venceu a disputa ao Senado em 2018, mas teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e caixa 2 nas eleições.
No final de 2020, Fávaro venceu a eleição suplementar e foi empossado no Senado. Agora, foi alçado como ministro responsável pela pasta da Agricultura, setor no qual possui fácil acesso.
Fonte: G1 MT