Em nova decisão proferida na tarde desta terça-feira (20), o juiz federal plantonista, Pedro Francisco da Silva, confirmou que houve o pagamento dos R$ 12 ,1 mil arbitrados a título de fiança ao servidor do Senado, Cláudio Geraldo Boechat Magalhães, assessor do senador
Jorge Kajuru Podemos.
Com isso, ele que estava preso em Cuiabá desde a noite do último domingo (18), foi colocado em liberdade. Cláudio Boechat foi detido no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, acusado de assédio sexual. Contra ele pesa a acusação de ter assediado uma passageira dentro de um avião, o que resultou em sua expulsão da aeronave e
na prisão efetuada por agentes da Polícia Federal, depois que ele apresentou um documento falso aos policiais federais.
Ao ser encaminhado para a Justiça federal, o assessor parlamentar teve uma fiança arbitrada em R$ 12, 1 mil pelo juiz Federal Paulo Cézar Alves Sodré. Como ele ainda não havia feito o pagamento, continuava preso em Cuiabá até a noite desta segunda-feira (19).
Porém, na tarde desta terça-feira, o magistrado plantonista proferiu novo despacho confirmando que a fiança foi paga no decorrer do dia. “Mandar ao senhor oficial de justiça, ou a quem lhe for apresentado este Alvará de Soltura, com as formalidades legais, ponha incontinenti em liberdade, se por outro motivo não estiver preso, Claudio Geraldo Boechat Magalhães”, consta no despacho.
Agora em liberdade, o servidor de Senado deverá comparecer em juízo a cada três meses para informar e justificar atividades. O caso Cláudio Geraldo Boechat Magalhães estava em voo com destino a Brasília quando começou a incomodar uma passageira.
Diante da importunação, o comandante ordenou a sua retirada da aeronave, e, ao ser abordado por agentes federais, apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
falsa.
O documento estava em nome de Rinaldo que, segundo Cláudio, seria seu primo. O assessor parlamentar teria colado a sua foto sobre a de Rinaldo. Cláudio foi autuado em flagrante e indiciado pela suposta prática do crime previstos no art. 215-A e art. 304, ambos do Código Penal.
Com a prisão, Kajuru chegou a entrar em contato com o senador Jayme Campos (União) com objetivo de que o parlamentar mato-grossense intermediasse a situação para evitar a prisão do assessor.
Fonte: Folhamax