A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, recebeu alta na noite deste sábado (17), após ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Femina, em Cuiabá. Segundo a equipe médica, a esposa do governador Mauro Mendes (União), teve dores torácicas causadas pela Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
De acordo com a nota médica enviada pela equipe do hospital, as dores da primeira-dama começaram durante o voo de São Paulo para Cuiabá, na última quarta-feira (14). Ela chegou a ser liberada pelo hospital para participar da cerimônia de diplomação do marido, a cerimônia aconteceu nessa quinta-feira (15). Antes de ser internada em Cuiabá, a primeira-dama estava tratando um quadro de Covid-19, em São Paulo. Ao retornar, houve a nova internação.
Confira a íntegra da nota médica
A primeira-dama Virgínia Mendes apresentou dor torácica angionosa durante o voo de São Paulo a Cuiabá, no último dia 14/12, enquanto retornava após o tratamento da COVID- 19 e já com teste negativo para o coronavírus humano. Ao desembarcar, foi atendida pela pneumologista Dra Karime Schelini que iniciou a investigação clínica e internou a primeira-dama na UTI humanizada do Hospital Femina, aos cuidados dos médicos assistentes Dr. William Mello (professor do departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMT) e da Dra Karla Lorena (Médica Intensivista e Chefe da Unidade de Terapia Intensiva da Femina).
Já hospitalizada, a primeira-dama foi submetida a vários exames clínicos, laboratoriais e de imagens para descartar as principais causas de dor torácica aguda (as de origem cardíaca) e prováveis complicações cardiovasculares pós-COVID-19. Após a realização desses exames, foram descartadas as hipóteses cardiovasculares e iniciado a prova terapêutica medicamentosa obtendo melhora clínica da dor sendo concluído o diagnóstico de Espasmos Esofagiano Difuso (EED), um diagnóstico diferencial extra-cardíaco, bastante frequente em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e que se apresenta como uma dor torácica , simulando uma dor precordial de origem cardíaca.
A primeira-dama vem apresentando nos últimos meses a DRGE em face da grande quantidade de medicamentos imunossupressores necessários após transplante renal. Tendo em vista o manejo e estabilização do quadro clínico, recebeu alta da UTI da Femina no início da noite deste sábado (17.12) e seguirá o acompanhamento clínico em regime ambulatorial e domiciliar com os médicos assistentes acima citados.