Estruturas do VLT começam a ser retiradas para iniciar obras do BRT

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A retirada das estruturas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) começou a ser feita nesta semana, em Várzea Grande, para a futura obra de implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT).

Segundo a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra), todas as estruturas, inclusive os trilhos do VLT, serão removidas antes do início das obras do BRT, previstas para começar em março de 2023.

No entanto, nesta etapa inicial, que começou na última terça  (27), as equipes começaram a retirar as catenárias, que são as estruturas que serviriam de suporte para os cabos de distribuição elétrica do transporte.

O material será armazenado em um depósito. Ainda não há previsão de quantos dias serão necessários para a conclusão dos serviços.

Obras paradas há 8 anos

As obras do VLT foram suspensas em dezembro de 2014, há oito anos e estão paradas desde então, após escândalos de corrupção e investigação da Polícia Federal, além de embates na Justiça. Em 2017, o Governo rescindiu o contrato com o Consórcio VLT. Já foram gastos mais de R$ 1 bilhão com as obras do VLT, mas o modal não será mais entregue.

O Governo de Mato Grosso decidiu a substituição do modelo de transporte após estudos técnicos que apontaram que a continuidade das obras do VLT era “insustentável”, demoraria até seis anos para conclusão, custosa aos cofres públicos, com pouca vantagem à população e ainda contaria com uma tarifa muito alta.

Implantação do BRT

As obras do BRT estão previstas para começar no próximo trimestre de 2023 e devem entregar 135 linhas entre Cuiabá e Várzea Grande. As entregas serão realizadas separadamente, conforme apresentação do projeto do trecho e aprovação das etapas pela Sinfra.

O projeto tem investimento previsto de R$ 468 milhões e será tocado pelo Consórcio Construtor BRT Cuiabá, formado por empresas de São Paulo.

A implementação novo modal foi dividida em cinco fases. A primeira engloba Várzea Grande, enquanto as outras se concentram em Cuiabá: na Avenida do CPA, Avenida Fernando Corrêa, região da Prainha e por último no Centro. Com a divisão do projeto em etapas, a empresa responsável pela construção do modal terá que entregar o projeto de cada fase  de forma separada. Cada planejamento será analisado e passará para a fase de execução somente após o aval da Sinfra.

Fonte: RD News