O juiz Lídio Modesto da Silva manteve as prisões do ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Avulsos ( SINTRAMM ) Joemir Ermenegildo e o ex-tesoureiro Adinaor Farias, além de Alisson Tiago de Assis Silva e Rafael Saraiva Materazzi por terem envolvimento na morte do advogado Antônio Padilha de Carvalho, 60 anos. Ele foi morto com três tiros no dia 4 de dezembro de 2019, no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá, enquanto estava em um carro.
De acordo com a investigação presidida pelo delegado Marcel Gomes, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), o advogado teria sido morto porque Antonio entrou na Justiça para destituir o grupo da direção do sindicato após descobrir um esquema de desvio de dinheiro.
Rafael teria sido o responsável pela contratação dos atiradores e Alisson foi acusado de obstruir as investigações. Eles foram presos na terça-feira (9) durante a Operação Chapeiros.
À época, as imagens onde é possível ver os criminosos foram disponibilizadas. Os suspeitos utilizaram uma motocicleta para perseguir a vítima, que dirigia um veículo Fiat Cronos.
Utilizando camisa de mangas longas, a dupla andou por várias ruas da Capital antes de executar o crime.
O delegado responsável pelas investigações, Marcel Gomes de Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que a principal linha de investigação é que o advogado teria sido vítima de um crime de mando.
O CRIME
Padilha seguia por uma das avenidas do bairro quando parou em um semáforo. Na sequência, os assassinos se aproximaram e atiraram diversas vezes na vítima.
O advogado não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Já os assassinos fugiram e ainda não foram localizados pela Polícia Civil.
Quem tiver informações do paradeiro dos assassinos pode entrar em contato no 190.
Fonte: HNT