O médico veterinário Ederson Viaro firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público Federal, onde se comprometerá a pagar uma compensação de R$ 120 mil pelos danos ambientais cometidos. Ele era acusado de realizar safaris em uma
fazenda de sua propriedade, na região do Pantanal, para caçar onças.
O TAC também proíbe que ele volte a realizar as expedições, ou qualquer outro ato que tenha como propósito a caça de animais. O acordo firmado entre o fazendeiro e o procurador da República, Valdir Monteiro Oliveira Júnior, do MPF, terá que ser homologado ainda pela Segunda Vara Federal Cível de Cáceres.
Ederson Viaro responde a uma Ação Civil Pública na Justiça Federal. O fazendeiro e médico veterinário mora em uma fazenda, na região de Lambari D’Oeste. Ele é réu por danos ambientais por conta das expedições e “safaris” que ele organiza na região. Conhecido como Dersão, o pecuarista já foi destaque inclusive nos noticiários internacionais, por manter uma onça pintada acorrentada, no passado.
“O compromissário se obriga, em virtude do presente acordo, a obrigação de pagar, a título de compensação pelos danos causados à coletividade e indenização reparatória pelos danos ambientais e danos morais coletivos, a quantia fixa e irreajustável de R$ 120 mil em parcela única, mediante depósito judicial, a ser efetivado no prazo de até 15 dias úteis a contar da data da intimação da homologação judicial do presente acordo”, diz o TAC.
Fonte: Folhamax