A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) emitiu um alerta nesta quinta-feira (2) sobre os riscos da varíola dos macacos, doença que já foi notificada em 22 países. O Brasil ainda não possui nenhum registro confirmado, mas acompanha casos suspeitos da doença. A capital não está na lista de cidades com casos em investigação.
Até o momento, 310 casos foram confirmados em todo o mundo, sendo a maioria na Europa. Ela é causada pelo vírus monkeypox e foi descoberta em 1958, em colônias de pesquisa para os amimais.
Nos humanos o primeiro caso foi descoberto em 1970, na República Democrática do Congo, na África.
Sinais e Sintomas
Febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, linfonodos (em humano) inchados (íngua), calafrios (arrepios), exaustão (cansaço).
Dentre 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea (lesão na pele), geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Na fase final, na lesão há uma crosta.
Em caso suspeito deve-se realizar o isolamento imediato do indivíduo.
O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.
Transmissão
Ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus. Podendo ser através do contato com animal doente, materiais contaminados ou humanos infectados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.
Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.
Fonte: Estadão de MT