A atriz Ester Pessato (PT), conhecida como Tigresa Vip (PT), comemorou a liminar que garantiu a filiação ao Partido dos Trabalhadores e projeta uma nova “batalha” para conseguir ser candidata à deputada estadual. Isso porque pelo processo interno da sigla já passou o prazo para inscrever pré-candidatura.
“É mais uma luta. Acabamos de passar por uma luta e vamos para mais uma batalha aí na frente”, disse Ester, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (26), no escritório do advogado Julier Sebastião (PT), pré-candidato a deputado federal, no Santa Rosa Tower.
O Partido dos Trabalhadores realiza no domingo (29) o encontro de tática eleitoral, que antigamente era chamado de “pré-convenção”, no qual os delegados da sigla definem quem serão os candidatos a serem homologados na convenção partidária. Quem tem interesse em participar das eleições pela sigla já precisava ter feito a inscrição, contudo, Tigresa estava com a filiação suspensa administrativamente.
A atriz pornô precisou ingressar com uma Ação Ordinária, na qual pedia a inclusão do nome dela na lista de filiados com data retroativa a 2 de abril deste ano, ou seja, ainda dentro do prazo estipulado para a legislação eleitoral deste ano.
Ao analisar o pedido, o magistrado considerou que pelo fato de Ester ter pedido a “concessão de tutela antecipada de urgência, em caráter liminar”, ele poderia atender ao pleito por vislumbrar a probabilidade do direito e risco ao resultado útil do processo. Ou seja, caso demorasse a proferir decisão, poderia acabar impedindo qualquer chance dela concorrer nas eleições deste ano em razão dos longos prazos de tramitação de uma ação.
Na ação, Ester conta que em 18 de abril houve uma suposta “votação”, dirigida pela Secretária de Organização do PT em Mato Grosso, cuja decisão resultou na suspensão da filiação. Ela apresentou recurso ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, mas foi negado. A atriz ainda peticionou ao Diretório Estadual, alegando não ter recebido qualquer resposta.
Neste contexto, Tigresa relata ao juiz que como tem pretensão de participar do pleito eleitoral deste ano, e considerando que a filiação já havia sido deferida e cadastrada, “é clara a má-fé por parte do Requerido, impedindo, assim, que fossem lançados os dados de sua filiação”.
O magistrado observou que “ao que parece, efetivamente, o processo de suspensão correu sem a observância dos ditames atinentes ao direito de defesa”.
Fonte: Leia Agora