O governo de Mato Grosso pediu a órgãos federais a internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, até o fim da Copa Sul-Americana, que termina em 1º de outubro.
A solicitação foi feita à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Polícia Federal, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Receita Federal e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O documento foi assinado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, em 13 de abril. No pedido, ele destaca que o aeroporto precisa receber clubes de países sul-americanos que enfrentarão o Cuiabá, na Arena Pantanal.
Gallo lembra que Cuiabá já recebeu voos diretos na Copa do Mundo em 2014 e na Copa América, em 2021, quando o aeroporto recebeu autorização para pousos e decolagens de aeronaves procedentes de outros países.
“A internacionalização temporária por período mais longo tem por objetivo evitar prejuízo irreparável à participação do Cuiabá Esporte Clube no campeonato internacional”, diz trecho do documento.
Recentemente, foi necessária autorização para que o voo com a equipe do Melgar pudesse pousar no Marechal Rondon, vindo do Peru. Se a permissão fosse negada, o Cuiabá poderia sair prejudicado no torneio, porque a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) ameaçou a equipe de perder por W.O. por não ter um aeroporto a 150 km da Arena Pantanal.
O governo, agora, busca autorização para que todos os times que forem enfrentar o Cuiabá possam vir diretamente de seus países para o jogo em Cuiabá, sem precisar passar antes por outros aeroportos brasileiros.
O Marechal Rondon recebe apenas voos domésticos, já que algumas obras são necessárias para que a internacionalização seja definitiva. O aeroporto, atualmente, está homologado para receber voos de passageiros nacionais e de cargas internacionais.
Apenas a Receita Federal confirmou o recebimento do pedido do Governo de Mato Grosso e disse que já encaminhou a demanda ao setor competente para análise. Os outros órgãos federais citados ainda não se manifestaram sobre o pedido.
Fonte: Primeira Página