Durante sessão, estudante manda vereadores usarem ‘óleo de peroba’ e causa revolta

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Um estudante do Instituto Federal de Mato Grosso, em Cáceres (218 km de Cuiabá), causou tumulto ao utilizar a tribuna livre durante a sessão plenária na Câmara de Vereadores, quando sugeriu que os parlamentares usassem “óleo de peroba” no rosto.

O fato ocorreu no início da sema e a Polícia Militar teve que ser acionada para acalmar os ânimos. A sessão foi suspensa.

Os estudantes do IFMT estiveram na sessão plenária para cobrar melhores condições nas ruas de acesso a instituição. Em particular, depois de um acidente recente que deixou uma aluna ferida.

Na Câmara de Cáceres, os alunos apontaram a má qualidade do asfalto como um dos causadores da batida e sobre os riscos enfrentados pelos estudantes.

O estudante que acabou mandando os parlamentares passarem ‘óleo de peroba’ ainda lembrou que há mais de dez anos foi realizado um orçamento para a duplicação da via e até o momento o projeto de duplicação não foi nem iniciado.

O bate-boca se iniciou porque segundo o estudante, a base não cobra o essencial da prefeita Eliane Liberato (PSB). A situação revoltou alguns parlamentares que partiram para as vias de fato, mas foram impedidos por outras pessoas.

“Vou trazer óleo de peroba para passar na cara de vocês porque é o seguinte, não é errado, eu estou falando, com licença, eu estou falando…”, disse o estudante. Neste momento o microfone do estudante foi cortado.

O acidente 

O acidente citado pelo estudante ocorreu na Avenida dos Ramires, no Distrito Industrial em Cáceres, no dia 17 de março.

A acadêmica de química Ana Flaviele Cramolich, de 27 anos, teve várias escoriações pelo corpo e fratura na perna direita. Ela passou por cirurgia no fêmur e se recupera em casa.

Desde o dia do acidente causado pelo animal solto, a Secretaria de Fazenda do Município disse que iria realizar uma fiscalização mais presente quanto aos animais que são soltos na via. No entanto, usuários da via relataram ter que desviar de animais todos os dias.

O movimento  na Câmara foi para pedir mais segurança no trajeto ate o campus, que ainda está às escuras e com animais soltos na pista, provocando acidentes.

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Fonte: O Bom da Notícia