Juiz mantém prisão de proprietário de academia envolvido com venda de drogas sintéticas

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O empresário Luiz Fenrando Kormann, 32 anos, segue preso em Cuiabá, em razão do mandado expedido pela 9ª Vara Ciminnal da Capital durante a ‘Operação Doce Amargo’, deflagrada pela Polícia Civil contra organização criminosa que vendia drogas sintéticas na Grande Cuiabá. Mesmo tendo o juiz Jeverson Luiz Quintieri concedido liberdade provisória durante a audiência de custódia, ele permanecerá sob custódia do Estado.

De acordo com o magistrado, Luiz é réu primário e possui endereço e trabalho lícitos. Desse modo, não foi vislumbrado necessária sua prisão por garantia da ordem pública, nem tampouco para assegurar a aplicação da lei penal.

“Aplico ao custodiado as seguintes medidas cautelares diversas da prisão: a) fica o custodiado obrigada a comparecer, mensalmente, perante a Secretaria da Vara e informar e justificar suas atividades, a qual deverá certificar nos autos e abrir vistas ao MP para ciência e eventuais requerimentos; b) fica o custodiado proibido de frequentar bares, prostíbulos, boates e estabelecimentos congêneres; c) fica o custodiado proibido de se ausentar da comarca quando sua permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução e d) fica o custodiado obrigado a recolher-se em seu domicílio no período noturno e nos dias de folga”, diz o documento.

Entretanto, devido ao mandado de prisão em desfavor dele, Luiz deverá permanecer preso. O dono da academia foi preso na quarta-feira, suspeito de atuar na venda de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, conhecidos popularmente como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como “loló”, lança-perfume ou clorofórmio em Cuiabá.

As investigações que culminaram na operação iniciaram em dezembro de 2021, com informações de traficância que levaram a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) a prender um dos investigados em flagrante, na posse de cocaína, arma de fogo, munições, bloqueadores de sinais e outros materiais.

Ainda durante as investigações, foram tratativas que os investigados mantinham, negociando compra e venda de drogas sintéticas. Os investigados foram acompanhados, sendo realizadas análises de suas interações sociais, culminando com a confecção de relatório policial que subsidiou a representação pelas ordens judiciais.

Fonte: Hipernoticias