Polícia Civil de Cáceres reforça efetivo para apurar onda de assassinatos no município

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A Polícia Civil afirmou que reforçou o efetivo para apurar uma série de homicídios que aconteceram na cidade de Cáceres (a 217 km de Cuiabá) desde o início deste ano. De acordo com o delegado Alex Cuyabano, as equipes seguem em uma estratégia de enfrentamento de facções criminosas na fronteira do município, que seriam responsáveis por diversos assassinatos na região. Somente neste mês de março quatro pessoas foram mortas.

Conforme o delegado, por ser uma região de fronteira, grande parte dos homicídios acontece em razão do envolvimento das vítimas com drogas.

Entretanto, existem outras motivações para alguns assassinatos que não envolvem facções criminosas. Desde o início do ano, cerca de 10 pessoas apareceram mortas na cidade.

“Agora, estamos vivendo uma situação de enfrentamento de facções criminosas na fronteira, fato que já ocorreu em outras fronteiras do país, como no estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Entretanto, temos homicídios não perpetrados por facção e tráfico de drogas”, contou.

Com o intuito de combater esses crimes, a autoridade policial pontuou que o efetivo foi reforçado e, ainda, o aumento no número de prisões em comparação ao ano passado.

“Tem uma força-tarefa atuando fortemente face a esse quadro. Aumentamos o efetivo, tem várias forças de segurança envolvidas. Aumentamos em 300% o número de prisões, dobramos as apreensões de armas, com relação ao ano passado. Os autores dos crimes têm sido identificados, muitos já presos, outros sendo procurados”, disse o delegado.

Uma das mortes mais recentes aconteceu na última quarta-feira (16). Membros de facções criminosas assassinaram o adolescente de 17 anos, Rean Kalel Vilas Boas Andrade. O corpo dele foi encontrado em um terreno baldio com as mãos e pés amarrados e uma mordaça.

Em uma perícia preliminar, foi constatado que o adolescente estava com parte do corpo queimado e com múltiplos cortes. Pelo crime, cinco envolvidos foram presos pela Polícia Civil e encaminhados à delegacia.

Fonte: Hipernoticias