A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou recurso e manteve a decisão de levar a júri popular o operador de máquinas agrícolas Marcelo Wypychovoski, conhecido como “Magrão”, pela suspeita de assassinar uma jovem de 23 anos dentro de uma casa de prostituição em Colniza (1068 km de Cuiabá). A decisão foi publicada nesta sexta-feira (4) no Diário da Justiça.
A vítima Jéssica Payerl Antunes foi morta a tiros dentro do estabelecimento. O autor dos disparos chegou ao local em uma motocicleta de cor vermelha, fez os disparos e fugiu.
A defesa do suspeito recorreu ao Tribunal de Justiça alegando que não havia provas suficientes para ser julgado por homicídio. Isso porque houve apenas o reconhecimento facial na fase do inquérito policial para considerá-lo como suspeito do crime. Porém, o argumento foi rechaçado pelos desembargadores que identificaram outros elementos de prova que o aproximam da participação no assassinato da garota de programa.
“Há outros elementos de convicção que demonstram indícios de autoria do recorrente, especialmente o reconhecimento do veículo utilizado pelo recorrente e as investigações policiais viabilizadoras dos indícios suficientes de autoria”, diz um dos trechos do acórdão.
Participaram da votação os desembargadores Rui Ramos, Luiz Ferreira e Pedro Sakamoto. O suspeito Marcelo Wypychovoski ainda cumpre prisão preventiva. Ele tem passagens criminais por roubo, tráfico de drogas, homicídio e furto.
Fonte: Folhamax