Homologação do concurso é suspensa até apuração de denúncias

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O concurso público para formação de cadastro reserva na Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, realizado no último domingo (20), teve a sua homologação suspensa até que todas as denúncias de supostas fraudes tenham sido apuradas.

A decisão foi tomada durante reunião realizada na manhã desta quinta-feira (24) entre representantes do Ministério Público Estadual, da Universidade Federal de Mato Grosso e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Conforme o MPE, apenas a homologação não ocorrerá por enquanto, mas o cronograma está mantido.

Segundo o calendário divulgado pelo Estado, a homologação deverá ocorrer no mês de junho. Então, a expectativa é de que todas as suspeitas sejam averiguadas até essa data.

O certame teve mais de 66 mil inscritos e foi alvo de mais de 100 denúncias acusando supostas fraudes na organização do concurso.

Segundo o MPE, não terá homologação final enquanto as investigações que estão sendo conduzidas por três promotorias do órgão não forem concluídas.

As investigações estão sendo feitas pelos promotores Marcos Regenold, Valnice Silva dos Santos e Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho, que atuam nas áreas do Patrimônio Público, Cidadania e Segurança Pública.

Segundo os promotores, a SESP disponibilizou hoje as informações solicitadas pelo MPE e colocou a área de Inteligência à disposição para eventual apoio às investigações.

“Falhas pontuais”

Na quarta-feira (23), a UFMT se manifestou sobre o concurso, classificando que houve “problemas pontuais na aplicação [das provas do concurso], mas sem qualquer comprometimento à  segurança ou validade do processo avaliativo”.

“Houve de fato ocorrências pontuais, mas sem intercorrências durante a aplicação das provas que fugissem do habitual em concursos públicos de grande relevo. A organizadora do certame assegurou os princípios fundamentais de lisura para a realização do Concurso Público, em especial, o tratamento isonômico aos candidatos”, afirmou a instituição.

Fonte: Midianews