Juiz condena casal a mais de 50 anos de prisão por matar e jogar corpo de jovem em cachoeira

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O casal Fábio Luiz Sakovicz, de 46 anos, e Marciele Aparecida Frank, de 31 anos, foi condenado a mais de 50 anos de prisão por ter matado o jovem João Paulo de Souza Rosa, de 23 anos, em novembro de 2019 em Barra do Garças (a 511 km de Cuiabá). À época, eles jogaram  o corpo do rapaz das cachoeiras no Parque Serra Azul para simularem um acidente ou suicídio.

De acordo com a decisão desta sexta-feira (18), do magistrado Douglas Bernardes Ramão, Fábio foi condenado a 33 anos, 10 meses e 10 dias e Marciele cuja pena imposta foi de 22 anos e seis meses.

Conforme os pais da vítima, João Paulo foi visto pela última vez na região das cachoeiras Pé de Serra e da Usina. No dia 11 de novembro de 2019, o corpo dele foi localizado perto de uma trilha nas proximidades das cachoeiras, um dos pontos turísticos da cidade.

O corpo estava em um local de difícil acesso, em uma área de mata, não havendo nenhuma testemunha, o que tornou o crime, inicialmente, difícil de esclarecer, demandando uma investigação complexa.

joao paulo

João Paulo foi jogado de uma altura de 17 metros

Durante as diligências para esclarecimento do homicídio, os policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, conseguiram identificar o envolvimento do casal. Ainda segundo apuração, o que motivou o crime foi vingança por questão passional  porque João Paulo conhecia a Marciele.

Os autores planejaram uma “emboscada” para executar a vítima. Para tanto, Marciele marcou um encontro com João Paulo, para que ele fosse até um local previamente escolhido, onde foi simulado um roubo.

A vítima foi morta por asfixia, após um golpe conhecido como “mata leão”. Em seguida, com a intenção de ocultar o corpo e simular um acidente, o casal jogou o corpo do jovem em um local de difícil acesso, a uma altura de cerca de 17 metros.

Conforme o delegado que coordenou as investigações, Heródoto Fontenele, mesmo com a complexidade do caso e com o fato dos criminosos terem planejado todas as suas ações previamente tentando impedir o esclarecimento do crime, inclusive tentando fazer parecer acidente ou suicídio, o homicídio foi devidamente esclarecido.

Fonte: HNT