Prefeito aponta Lula como ‘presidente do povo’ e Lúdio diz que petista não precisa do agro para ganhar

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“Precisamos construir um governo que realmente goste de pobre. Que goste do povo, que cheira povo, que fale a mesma língua do povo. E Lula é isto”, assegurou esta semana José Carlos do Pátio(Solidariedade), prefeito de Rondonópolis (217 km distante de Cuiabá).

Após encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizado na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, e que contou com alguns outros políticos de Mato Grosso.

De acordo com Zé Carlos do Pátio, como é mais conhecido, Lula é a reposta, nas urnas, que a população precisa para a crise enfrentada hoje pelo Brasil.

Ao apostar alto em uma vitória de Lula à presidência da República, nas eleições de outubro, o prefeito ainda disse à jornalistas, na última terça-feira(08), que Mato Grosso tem uma dívida com o presidente Lula. “E acho que agora é hora de Mato Grosso pagar essa dívida, por tudo que ele fez pelo Estado e nunca ter ganhado aqui”.

Uma dívida que pode, quem sabe, ser saldada com ajuda, inclusive, do agronegócio. No início de fevereiro, ao jornal O Globo, o ex-presidente Lula chegou a mencionar a importância de encurtar as diferenças entre a esquerda e o setor. Ao assegurar a importância de abrir um amplo diálogo com representantes – do que classificou com a principal atividade econômica do país – e, literalmente, a mais superavitária.

Sinalizando, inclusive, uma aproximação com o ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi e, assim, obviamente, com o seu grupo político. O que, inicialmente, foi refutado por Maggi, que chamou de especulação as conjecturas políticas, apesar da antiga amizade do empresário com o ex-presidente, principalmente, quando Lula assumiu o comando do país pela segunda vez [de 2007 até 31 de dezembro de 2010].

Igualmente, refuta esta aproximação de Lula com o Agro, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT). Nesta última quarta-feira (09), na Assembleia Legislativa, o parlamentar assegurou que o presidenciável petista não precisa, definitivamente, do apoio do setor do agronegócio.

Chegando a afirmar à jornalistas, nos corredores do Legislativo estadual, que o agronegócio não tem voto, somente dinheiro.”E nós não precisamos de dinheiro para vencer as eleições”, garantiu Lúdio.

Fonte: O Bom da Notícia