O empresário Marcelo Cestari, envolvido no episódio que culminou na morte da adolescente Isabele Guimarães, concorre à presidência do Conselho Federal de Técnicos Indústrias (CFT). Chapa foi protocolada nesta sexta-feira (11).
Nas redes sociais, Marcelo Cestari anunciou o nome ao pleito do CFT defendendo a valorização da categoria. “É hora de sermos respeitados e materializarmos a valorização do profissional técnico industrial brasileiro (…) Por anos a fio, sempre invisíveis ao sistema. Chegou o nosso momento!”, escreveu.
Empresário do ramo da telecomunicação, Marcelo Cestari foi um dos protagonistas no que ficou conhecido como Caso Isabele, adolescente assassinada em julho 2020. A jovem levou um tiro no rosto, disparado pela filha do empresário. A família tentou sustentar a tese de tiro acidental, mas a atiradora, que à época tinha a mesma idade de Isabele, 14 anos, acabou internada no Centro de Ressocailização Menina-Moça, em janeiro de 2021, por ato-infracional análogo ao homicídio doloso.
O assassinato ocorreu na casa da família Cestari, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá. A arma, utilizada no crime, era do namorado da atiradora. O equipamento, no entanto, foi deixado sob responsabilidade do patriarca da família.
Denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) imputou a Marcelo Cestari e à esposa, Gabi Cestari, os crimes de homicídio culposo, entrega de arma de fogo a menor, posse ilegal de arma de fogo e fraude processual.
O drama familiar, entretanto, não atingiu os negócios da família. No ano passado, a Telc Telecom Empreendimentos Ltda, venceu licitação, inclusive, do próprio Ministério Público do Estado, no valor de R$ 1,6 milhão.
Fonte: Hipernotícias