O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil ainda não chegou ao pico da nova onda da covid-19 causada pela variante Ômicron. No Brasil há cerca de dois meses, a nova cepa registrou, no fim de janeiro, 300 mil casos diários de infecções do coronavírus.
“Analisando a última semana epidemiológica do país, tivemos aumento de casos causado pela covid-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron. O enfrentamento contra a doença continua”, avaliou Queiroga.
Ainda segundo o ministro da Saúde, a pasta monitora a pressão sobre o sistema de saúde e a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). “Há espaço para abertura de novos leitos e estamos apoiando os Estados sempre que necessário. A atenção primária também tem sido reforçada”, ressaltou.
Marcelo Queiroga enfatizou a importância da vacinação para que os casos tenham sintomas mais leves. “Se você ainda não tomou a segunda dose e a dose de reforço, não esqueça de completar seu esquema vacinal”, alertou.
Mil mortes por dia
O alerta do ministro é essencial pois os números demostram um aumento no número de casos e de mortes no país. O Brasil voltou a registrar na sexta-feira (04.02) a marca de mais de 1 mil mortes por covid-19 em 24 horas. Os 1.074 óbitos notificados no período representam o maior nível desde 17 de agosto de 2021. A média móvel semanal de mortes – 732 – é a mais alta desde o dia 23 daquele mês.
De quinta para sexta, 219.298 casos de covid-19 foram registrados, a quarta maior marca da pandemia. A média móvel de contaminação é de 182.696. E o total de infecções é de 26.319.033.
Fonte: PNB/EBC