‘Se tem um inocente nesse caso, sou eu’, diz Gava sobre confusão em motel

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Quase duas semanas após o incidente no motel envolvendo suposta agressão à dançarina e garota de programa Danielle Sarti, 21 anos, o jogador Rafael Gava, do Cuiabá, decidiu quebrar o silêncio. Em vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira, 20 de dezembro, o atleta reafirma que não participou da suposta orgia e que estava em casa com a família durante toda a noite.

Gava afirma que se manteve em silêncio por orientação de seus advogados, mas teria decidido se manifestar agora porque já reuniu provas suficientes para comprovar que não participou da confusão.

“A partir de agora eu volto a ter minha vida social normal, porque eu não tenho culpa de nada. Eu não devo nada pra ninguém. Eu sou inocente. Se tem um inocente nesse caso, sou eu, porque eu estava em casa com minha esposa, meu filho, meu sogro. A gente coletou todas as provas e já estamos preparando nossa defesa, de coisa ainda que eu não tive culpa em nada. É isso que é o pior de tudo”, disse.

Gava afirma ainda que a confusão envolvendo seu nome prejudicou as férias da família, que ele aguardava há vários anos, já que desde 2017 não tinha oportunidade de tirar férias. O jogador ressaltou ainda que o caso colocou em risco a permanência do Cuiabá na Série A e o impediu de atuar na partida mais importante da temporada.

“Tá sendo uma situação constrangedora demais pra gente. Desde 2017, quando eu estava no Londrina, a gente não teve um mês de folga, de férias, pra curtir em família. E quando a gente planeja tudo para curtir esse ano, nesse mês, acontece toda essa situação inusitada envolvendo meu nome, sendo que não tenho culpa em nada, e acaba atrapalhando toda a nossa programação, diversão, o que a gente planejou tanto”, afirmou.

Por fim, Gava disse que quer saber os nomes dos envolvidos na confusão, para que eles confirmem que o atleta não teve participação no ocorrido. À época, o jogador Clayson, que também atuava no Cuiabá, confessou que participou da orgia e disse que Gava não estava presente.

“A gente futuramente vai querer saber os nomes dos envolvidos, que estavam no local, para que também limpe a minha imagem num caso tão grave como esse”, disse. “A Justiça de Deus tarda, mas não falha”, concluiu.

CLAYSON SE MANIFESTA

Na última sexta (17), foi Clayson quem quebrou o silêncio e se manifestou sobre o ocorrido. Ele também afirmou que não teve participação e disse que a investigação da Polícia Civil já encaminha para essa conclusão, após ter ouvido as outras 5 pessoas envolvidas na orgia.

“As declarações no Boletim de Ocorrência foram realizadas com claras intenções de locupletação e a pessoa responsável pelas falsas acusações sofrerá as consequências de seus atos”, disse o jogador.

O CASO

Conforme noticiado pelo Estadão Mato Grosso, Danielle registrou o boletim de ocorrência após ser encontrada com cortes pelo corpo e no pescoço, além de marcas no pescoço. Em vídeos publicados posteriormente, ela afirmou que cortou o próprio pescoço após ser desacreditada pelas colegas de trabalho, mas acabou sendo resgatada. Segundo a versão da jovem, a confusão aconteceu após uma orgia realizada no motel, envolvendo Clayson, outro jogador, um empresário e três garotas de programa.

Fonte: Estadão de MT