Os caminhoneiros de Mato Grosso anunciaram que não vão aderir à paralisação no dia 1º de novembro. No estado, os caminhoneiros se mostram contrários às pautas apresentadas pelo movimento de paralisação nacional.
De acordo com o presidente da Associação dos Transportadores Rodoviários Mato-grossense (Atrom), Mauri Soares, o “problema do combustível não é só do caminhoneiro, é problema do Brasil, do mundo”. Segundo ele, a sociedade nunca ergueu bandeira em favor dos caminhoneiros e que, agora eles lutam apenas pelo aumento do valor do frete e não pela redução do preço do combustível.
Soares explica que eles entendem que o preço do combustível não pode ser resolvido e, por isso, vão lutar por um preço de frete justo.
“Por enquanto os caminhoneiros que transportam grãos, calcário e fertilizantes estão sobrevivendo. Quando não der, aí vamos parar tudo”.
Segundo ele, há previsões de faltar combustível no começo de 2022 e que, o setor quer garantir um preço fixo de frete, que não altere de acordo com a oferta e demanda.
O caminhoneiro Alexandre Schueroff, ex-presidente da Associação, comentou que ninguém do Estado vai parar, pois, a manifestação “não tem fundamento. É só politicagem. Não vamos aderir”. Questionado se esse movimento seria um ataque ao presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), o motorista disse que não pode garantir isso.
Fonte: Repórter MT