Bolsonaro diz que fila do ossinho em Cuiabá é reflexo do ‘fecha tudo’ na pandemia

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (17) que o aumento de pedintes por costela de ossinho em Cuiabá é reflexo da decisão de gestores públicos que decretaram o  fechamento total do comércio no início pandemia. 

Segundo ele, a decisão tirou de trabalhadores autônomos a fonte renda, com a proibição de circulação de pessoas, adotada como medida de controle ao contágio pelo novo coronavírus. 

“O pessoal está tomando uma sopa rala, com ossinho… é triste. Mas, olha só, no tocante ao emprego formal, nós terminamos 2020 com mais empregados que em 2019. No corrente ano, a média mensal ultrapassa 200 mil. Eu disse lá atrás que nós temos dois problemas: vírus e desemprego, e que devemos tratá-los de maneira simultânea e fui achincalhado pela mídia nacional”, disse ele em entrevista à rádio Capital FM. 

Segundo o presidente, os números do emprego formal são resultado de ações tomadas pelo governo federal, no primeiro semestre de 2020, para a manutenção das carteiras assinadas.  

Veja a fila do ossinho em Cuiabá

A fila para o ossinho seria um reflexo dos cerca de 38 milhões de brasileiros que vivem de trabalho informal e tiveram a fonte de renda cortada com a paralisação das atividades econômicas. 

“Eu critiquei a total irresponsabilidade dos governadores que fecharam tudo. Quando se determinou que esse pessoal ficasse em casa, colando policiais na rua, alguns fechando rodovias, adotando toque de recolher, confinamento, as pessoas que, em grande parte, trabalham de dia para sustentar sua família, perderam seu ganha pão”, disse. 

O episódio que ficou conhecido como “fila do ossinho” teve repercussão nacional pela quantidade de pessoas que esperavam pela distribuição da sobra da desossada de gado. 

Fonte: O Livre