Mais uma poderosa arma de fogo foi apreendida neste domingo (4), pelos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), um grupamento de elite da Polícia Militar (PM). Mas a meta dos policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) é identificar e prender os financiadores do assalto na modalidade de ‘Novo Cangaço’ a duas cooperativas de créditos da cidade de Nova Bandeirantes (1.026 km ao Norte de Cuiabá).
O balanço da operação apurado pelo Diário de Cuiabá apresenta números impressionantes: Nove mortos, quatro presos, mais de uma dezena de armas, a maioria de grande potência, como fuzis. Mais de 600 munições e quase meio milhão em dinheiro apreendidos.
Essa operação começou após uma quadrilha de cerca de 15 bandidos – dois ou mais ainda estariam foragidos -, e sendo “caçados”, assaltar duas agências bancárias na cidade de Nova Bandeirantes no início do mês passado, causando pânico e terror à população.
A arma apreendida neste domingo, é um fuzil calibre 7,62, utilizado, segundo a Polícia Militar, foi localizada onde houve confronto armado e mais duas mortes no último dia 28, próximo à balsa do Rio Juruena, localizada na MT-208, que liga o distrito de Juparanã a outras cidades, no Nortão do Estado.
Segundo a PM, os policiais do Bope ainda não concluíram a missão de prender todos os bandidos que assaltaram as duas cooperativas de crédito. Ou seja, ainda seguem por dentro das matas para tentar capturar os possíveis dois bandidos, ou mais, que restam.
A PM também confirmou que além das armas e munições apreendidas em grande quantidade, os policiais já recuperaram R$ 477 mil em dinheiro roubados das duas agências.
Só que, além dos policiais do Bope seguiram na operação, policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), uma equipe de elite da Polícia Civil (PC), chefiados pelo delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, também segue investigando o mesmo caso com uma finalidade específica: identificar, localizar e prender os apoiadores, que também podem ser os financiadores da logística do assalto.
Segundo o delegado Vitor Hugo, as investigações para identificar com 100% de certeza os apoiadores do bando, estão bem avançadas, principalmente depois das prisões de mais quatro bandidos que estavam diretamente envolvidos nas cenas do roubo.
“Conforme os acusados são presos, nós vamos interrogando e isso ajuda muito nas investigações que estão bem avançadas”, ponderou o chefe das investigações e presidente do inquérito policial aberto pelo GCCO.
Em entrevista, o delegado Vitor Hugo foi bem aberto e cirúrgico nas respostas: “Nosso intuito não é só identificar os que praticaram diretamente no roubo, mas também todos que deram direta ou indiretamente algum tipo de apoio à quadrilha”, concluiu.
Fonte: Diário de Cuiabá