O deputado democrata Eduardo Botelho e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa assegurou no início desta semana, que o governador Mauro Mendes(DEM) já teria liberado R$ 25 milhões para o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat(MDB), para a construção de uma nova Estação de Tratamento e Abastecimento de Água, além da ETA Grande Cristo Rei.
Ao lembrar que a questão da água no município é muito complexa, além de ser alvo de grande reclamações por parte da população. E ainda que a ETA do Grande Cristo Rei, com um custo estimado de R$ 27 milhões, construída com recursos do caixa do município, estaria com alguns problemas. Ainda que a promessa é que ela produza até 320 litros por segundo ou 27.648 milhões de litros por dia.
“Sabemos que a questão da água em Várzea Grande é motivo de muitas reclamações. E ainda que seja um grande problema, infelizmente, sabemos que a solução pode ser um pouco demorada. Já existe aí a ETA do Cristo Rei que está funcionando, mas ainda existem problemas a serem sanados. Mas o Governo do Estado já autorizou a construção de uma nova ETA para ajudar Várzea Grande, já tendo liberado R$ 25 milhões para ajudar. E estamos acompanhando o andamento disso. E temos a certeza que nós vamos resolver, definitivamente, esse problema de água no município”.
Agricultura familiar
Outra preocupação do parlamentar democrata, que tem Várzea Grande como sua principal base eleitoral, é quanto aos problemas vividos pelos pequenos produtores rurais que tentam sobreviver, à todo custo, da agricultura familiar, com pouco sucesso neste empreitada.
Botelho revelou que vem conversando bastante com o governador democrata para que se crie uma alternativa de mercado para estas famílias que estão em uma situação de penúria.
“A situação dos pequenos produtores é muito grave. Estamos aí pedindo ao Estado que insira na cesta básica, que tem sido entregue às pessoas mais carentes, os produtos da agricultura familiar. Estamos defendendo isto, porque as cestas básicas têm sido feitas com produtos comprados dos grandes atacadistas. Acho que é hora de inserir estes pequenos produtores neste movimento. Além disto, eles estão precisando de um auxílio emergencial, para sobreviverem nesta pandemia”
O parlamentar ainda pontuou que nas conversas que vem mantendo com estes produtores, eles têm pedido muito que sejam abertas alternativas de mercado para que possam vender seus produtos.
“Hoje o que eles mais pedem é que o governo ajude a vender seus produtos, que os ajudem abrindo alternativas para que possam colocar seus produtos à venda. Alguns pedem ainda equipamentos, ma a maioria quer mesmo é vender seus produtos. E, hoje, a região está produzindo muito maxixe e quiabo, então precisamos de achar um jeito de ajuda-los”.
Fonte: O Bom da Notícia