O PROS em Mato Grosso tem uma nova presidente regional, Laodicéia Rocha, diretora-executiva do partido. Ela mora em Goiás, mas passa a responder pelo comando da sigla. A agremiação não explicou os motivos para a destituição do então presidente, deputado João Batista, chegando o palamentar a se manifestar, publicamente, sobre a medida surpreendente.
No ano passado, Batista se recusou a expulsar o agora secretário municipal, Oscarlino Soares, que contrariou a orientação do PROS para apoiar o candidato Abílio Júnior (PSL) para a Prefeitura de Cuiabá.
Considerada como um dos principais projetos nacionais do PROS, a ex-superintendente do Procon-MT, Gisela Simona, prepara a sua candidatura para 2022, com apoio total da direção nacional.
Enquanto João Batista classificou a nomeação como uma ‘intervenção’ no diretório, Gisela afirma que o mandato do deputado na presidência da sigla se encerrou no último 4 de maio. Segundo Gisela, Mato Grosso está entre os estados que o PROS quer eleger deputado federal, e que por isso, o presidente nacional do tem colocado pessoas de sua confiança para organizar a legenda e prepará -la para a disputa.
“É até melhor, porque como pré-candidata terei a oportunidade de cuidar do meu projeto e não inibir outras pessoas que queiram vir pro partido, porque um candidato na presidência pode passar desconfiança na hora de priorizar candidaturas”, disse.
Já João Batista garante que o seu mandato como presidente duraria até 1º de novembro deste ano e acusou Simona de desagregar a legenda. “Sempre entendemos tratar-se de motivo relevante a prática de uma política ampla, no sentido de somar forças. Visão política essa que se chocou com uma prática desagregadora que prejudicou a sigla na disputa eleitoral à prefeitura municipal de Cuiabá”, diz trecho de sua nota pública, postada no Instagram e Facebook.
Com informações do Site o Bom da Notícia