Um ex-servidor e um policial civil, alvos das investigações da Operação Renegados, foram presos na quinta-feira (6) e nesta sexta-feira (7), respectivamente. A ação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Civil.
Os investigados foram identificados como o ex-servidor Domingos Sávio Alberto de Sant’Ana, detido na quinta pelos agentes, e o investigador da Polícia Sandro Victor Teixeira Silva, que se apresentou nesta sexta na delegacia.
A Operação Renegados visa dar cumprimento a 44 ordens judiciais. Até o momento, já são 17 investigados detidos em cumprimento dos 22 mandados de prisão preventiva expedidos.
Ainda permanecem foragidos 5 alvos, sendo eles: Reinaldo do Nascimento Lima (incerto); Jovanildo Augusto da Silva (criminoso); Genivaldo de Souza Machado (incerto); João Martins de Castro (incerto); Neliton João da Silva (incerto).
Estão presos: Dhiego de Matos Ribas (policial civil); Edilson Antônio da Silva (policial civil); Natalia Regina Assis da Silva (namorada de Edilson); Alan Cantuário Rodrigues (policial civil); Júlio César de Proença (policial civil); Paulo da Silva Brito (policial civil); Rogério da Costa Ribeiro (policial civil); André Luis Haack Kley (policial civil); Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski (policial civil); Evanir Silva Costa (ex-policial civil); Raimundo Gonçalves de Queiroz (já estava preso, ex-policial civil); Manoel José de Campos (policial militar); Adilson de Jesus Pinto (policial militar); Delisflasio Cardoso Bezerra Silva.
Apenas a acusada Kelle de Arruda Santos teve prisão preventiva convertida em domiciliar.
Organização criminosa
O objetivo da operação, deflagrada na última terça-feira (4), é desarticular uma suposta organização criminosa composta, entre outros membros, por policiais civis e militares, além de informantes.
Os alvos são acusados pela prática de crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.
Conforme a acusação do Gaeco e da Polícia Civil, o líder da quadrilha, o investigador e chefe de operações Dhiego de Matos Ribas, se utilizaria de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Civil para facilitar e encobrir as ações criminosas do grupo.
O fato do líder ser chefe de operação de uma Delegacia da Capital facilitava no momento de acobertar os crimes.
A investigação conta com o apoio da Polícia Militar e do Ciopaer e é baseda em Procedimento de Investigação Criminal (PIC) instaurado no Gaeco e inquéritos instaurados pela Corregedoria Geral da Policial Civil.
Fonte: Midianews