Dois criminosos identificados como Alex Alves de Oliveira Silva, 31 anos, e Natan Alves Camargo da Silva, 28 anos, morreram na noite desta sexta-feira (9) após uma intensa troca de tiros com agentes do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), no bairro Santa Izabel, em Cuiabá. De acordo com a Polícia Militar, Alex já foi preso três vezes pelo crime de roubo e uma vez por estelionato.
Já Natan, possuía seis passagens criminais, sendo quatro de roubo, uma por furto e uma por tráfico de drogas. Ambos eram monitorados por tornozeleira eletrônica.
Antes do confronto, policiais faziam rondas pela região, após receber uma denúncia que havia um local utilizado para comercializar entorpecentes. Ao chegarem ao endereço informado, os PMs flagraram cinco homens, que estavam em atitude suspeita.
Ao ver a aproximação da viatura, eles fugiram. Os policiais então iniciaram a perseguição dos suspeitos. Porém, os criminosos começaram a efetuar disparos na direção dos militares. Nenhum agente foi atingido.
Em seguida, os militares continuaram as diligências e nos fundos de uma residência estava um dos criminosos. O bandido apontou a arma na direção dos policias que reagiram e atiraram contra o suspeito.
Na sequência, os militares viram o outro criminoso correndo. PM então pediu que ele levantasse as mãos, mas o bandido não obedeceu.
Em seguida, ele apontou uma arma contra os militares que reagiram e atiraram contra o suspeito. Os dois suspeitos não resistiram e morreram no local.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou os óbitos. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia. Dentro da casa dos policiais encontraram uma mochila com diversas porções de drogas e um tablete de maconha, além de uma balança de precisão.
Os militares ainda apreenderam um rádio comunicador, dois revólveres e dez munições calibre 38 intactas. Após a morte dos bandidos, alguns populares se revoltaram e atiraram pedras contra os policiais militares.
Um vídeo gravado por populares mostra o barulho de disparos e também a movimentação de moradores da região. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: Folhamax
