O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo (DEM), declarou neste sábado (10) que ampliação dos 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento da Covid-19 no Hospital Regional, em Rondonópolis, passa por ajustes finais antes de serem entregues. Segundo Gilberto, a empresa responsável pela obra precisa apresentar os requisitos técnicos e a escala de profissionais para operar os leitos.
“Teve uma licitação, [o Governo] contratou uma empresa, realizou as obras dentro do hospital e as instalações já estão prontas. Está faltando apenas a empresa vencedora da licitação apresentar os requisitos técnicos e a escala dos profissionais para colocar esses leitos em funcionamento. 20 leitos de UTI necessitam de aproximadamente 100 profissionais para colocar em funcionamento, e nós precisamos assegurar a qualidade do serviço prestado”, explicou.
Para o tratamento de pacientes infectados com a Covid-19, o Governo do Estado custeia 20 leitos de UTI na Santa Casa de Rondonópolis e mantém 10 leitos intensivos no Hospital Regional. Outros 52 leitos clínicos são mantidos na região para o tratamento de pessoas com Covid-19.
Sem anunciar uma data para a entrega das UTIs, Gilberto acredita que em breve os leitos devem ser inaugurados. O secretário pediu calma para a população e pediu o fim da “politicagem” aos gestores locais.
“Quero crer que em breve vamos chegar a uma condição favorável para abrir, com segurança, os leitos em Rondonópolis. Quero pedir a população que tenha calma, pedir às autoridades locais que não levem esse assunto para a politicagem. Nós temos responsabilidade no que fazemos, queremos fazer com segurança para proteção e segurança dos pacientes”, finalizou.
Dados da Covid-19 em Rondonópolis
De acordo com a SES-MT, Rondonópolis é o maior município com casos confirmados de Covid-19, com 24.674 infectados. O município possui 154 pessoas internadas e 1.170 cumprem isolamento domiciliar, enquanto 656 pessoas morreram em decorrência do vírus.
A Santa Casa do município opera com 95% da capacidade máxima, com apenas um leito disponível. Já o Hospital Regional opera com 90% da sua capacidade máxima, com um leito disponível.
Fonte: Hipernotícias