Os vereadores de Cuiabá aprovaram na manhã desta terça-feira (30), em Sessão Ordinária virtual, o Projeto de Lei de autoria do Renivaldo Nascimento (PSDB), que reconhece como essencial, a atividade religiosa, neste tempo de crise provocada por epidemia, pandemia e ou catástrofes da natureza.
O presidente da Casa, emedebista, Juca do Guaraná Filho, os vereadores Eduardo Magalhães (PRB) e Michelly Alencar (DEM) subscreveram a proposta parlamentar.
Segundo o projeto, fica vedada a determinação de fechamento total da atividade religiosa. E de acordo com o presidente, as igrejas estão seguindo as recomendações de biossegurança e têm um papel importante neste período de pandemia do coronavírus.
De acordo com a matéria, cabe às igrejas e templos adotarem medidas de segurança durante as celebrações realizadas dentro e fora dos locais. O PL foi encaminhado ao poder Executivo e deve ser sancionado pelo prefeito Emanuel Pinheiro já na próxima semana.
Ao O Bom da Notícia, o autor da proposta, Renivaldo Nascimento disse que está feliz com a aprovação da Casa e acredita que neste período, os templos podem e devem estar abertos para um aconselhamento individual, oração, doação de alimentos, cultos, missas, encontros e outras atividades que contribuem com o fortalecimento da fé e equilíbrio emocial das pessoas.
“Sabemos que a fé exerce papel importante para equilíbrio psicoemocional a população. Temos visto desde o início da pandemia que os templos religiosos participam colaborativamente na arrecadação e distribuição de alimentos, água, roupas e itens de higiene pessoal […] Atualmente neste período de pandemia, diversos templos religiosos estão distribuindo máscaras e cestas básicas, além de contribuir na assistência social à população”, explica Renivaldo.
Assessoria
Igualmente em comversa com o site O Bom da Notícia, Juca do Guaraná disse que participou de uma série de reuniões com pastores, membros de igrejas evangélicas, sacerdotes e representantes de outras religiões.
Chegando a frisar que conversou com o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), para que o Executivo reconhecesse as igrejas como atividade essencial na Capital. “Nestes tempos de pandemia, a fé, a religiosidade podem ser armas eficazes para dar esperança às pessoas”, disse o presidente.
“Diante das diversas manifestações e desejos de pastores e fiéis que estiveram na presidência da Câmara pedindo que as igrejas possam ficar abertas neste momento, resolvi fazer essa proposta ao prefeito. Vale lembrar que neste período, a fé exerce papel importante para equilíbrio psicoemocional da população. Os templos ainda têm um papel de confortar e dar esperança aos fiéis, além de dar um aconselhamento individual, oração, doação de alimentos, cultos, missas e outras atividades que contribuem com o fortalecimento da fé e equilíbrio emocional das pessoas, As igrejas estão seguindo as recomendações com bastante rigor e bastante zelo”, complementou
A matéria recebeu 17 votos favoráveis, mas para isso, o Plenário rejeitou o parecer técnico da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) que optou pela reprovação da matéria e aprovou a manifestação da Comissão de Direitos Humanos que deu parecer favorável à proposição.
Fonte: O Bom da Notícia
