Após pedido ao governo do Estado – em caráter de urgência – para que adote medidas para abastecer os hospitais no norte de Mato Grosso, com oxigênio líquido, já a partir desta segunda-feira (22), feito pela empresa Oxigênio Dois Irmãos, responsável pelo fornecimento do produto para hospitais de 30 cidades no nortão, o gestor estadual Mauro Mendes(DEM), deve tomar medidas de biossegurança ainda mais severas nesta segunda-feira(22).
O cenário de desabastecimento ocorre por conta da gigantesca demanda dos últimos dias, com o aumento no número confirmados de pessoas que contraíram a Covid-19 e, sobretudo, pelos altos índices de óbitos em decorrência da doença.
E como há um novo carregamento chegando, mas somente na próxima na quinta-feira (25), em Sinop(480 km distante da capital), a reunião, hoje, no Palácio Paiaguás, com deputados e representantes das prefeituras do 141 municípios deverá ser proposto medidas ‘de guerra’ que, de fato, consigam retirar as pessoas das ruas.
Por meio de nota sobre a falta de oxigênio e medicamentos para UTIs, o Governo esclareceu que a Secretaria de Estado de Saúde tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade.
“Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística. Apesar do consumo 250% maior que a média normal, neste momento, o abastecimento na rede estadual está garantido”, diz trecho da nota.
O governador democrata ainda adiantou que o Ministério da Saúde já foi acionado. Ao admitir que, contudo, entende que em meio a um sistema que já colapsou no país, ‘a falta ou os baixos níveis de estoque de medicamentos para UTIs já é uma realidade em todo Brasil’. (Veja a nota na íntegra abaixo)
Assegurando que a SES, entretanto, já realizou compra antecipada destes medicamentos em 2020 e não existe risco de desabastecimento, por enquanto, para as UTIs sob sua responsabilidade.
Veja a nota abaixo
Sobre a falta de oxigênio e medicamentos para UTIs, o Governo de Mato Grosso esclarece:
1- A Secretaria de Estado de Saúde tomou todas as providências necessárias para garantir o contínuo fornecimento de oxigênio nos hospitais de sua responsabilidade. Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística. Apesar do consumo 250% maior que a média normal, neste momento, o abastecimento na rede estadual está garantido.
2- Nos últimos 3 dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem à aproximadamente 50 municípios, alertaram para a dificuldade de logística, pois o abastecimento das cargas era realizado na cidade de Cubatão, em São Paulo, e foi transferido para o Rio de Janeiro. O fato está causando um tempo maior de transporte e, com isso, risco de desabastecimento. Neste momento não existem veículos disponíveis no país para ampliação da frota;
3- O Governo já acionou o Ministério da Saúde, que coordena a logística de fornecimento de oxigênio no país, para ajudar a restabelecer as condições e garantir o abastecimento nestas cidades. Segundo os dois distribuidores, se for resolvida a logística do local de embarque o problema estará solucionado;
4- A falta ou os baixos níveis de estoque de medicamentos para UTI é uma realidade em todo o país;
5- A Secretaria de Estado de Saúde já realizou compra antecipada destes medicamentos em 2020 e não existe, até o momento, risco de desabastecimento para as UTIs sob sua responsabilidade.
6- O Governo também monitora as UTIs privadas e dos hospitais municipais para ajudar a evitar o desabastecimento.
7- O Ministério da Saúde também é quem coordena, neste momento, todas as ações para tentar garantir o fornecimento desses medicamentos no país.
Governo de Mato Grosso