O fiscal responsável por denunciar o vereador Marcrean Santos (PP) por boca de urna e transporte de eleitores a favor do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou se sentir ameaçado e temer pela própria vida em representação criminal protocolada contra o vereador. Em fevereiro, ao analisar a representação, o Ministério Público Eleitoral pediu que a Polícia Federal investigue Marcrean por conta das acusações de José Carlos Silva, líder comunitário do bairro Renascer, que denunciou Marcrean Santos.
Segundo José, Marcrean espalhou santinhos, transportou eleitores e pediu votos na frente da Escola Municipal Orlando Nigro. No dia da eleição, José Carlos atuava como fiscal do candidato Abílio Júnior (Pode) e ao perceber que o vereador estava abordando pessoas entrou em contato com a Polícia Militar.
O transporte de eleitores, que é ilegal, foi efetivado quando uma S10 branca levou o idoso. Em seguida, Marcrean conseguiu fugir do local e os policiais militares foram junto com o denunciante ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE -MT) registrar o fato.
Ao voltar para o Pedregal, José Carlos diz ter sofrido ameaça de agressão física de apoiadores de Marcrean. Um grupo de cabos eleitorais, incluindo o filho do vereador Mikael Santos, começaram a xingá-lo e persegui-lo.
Em 15 de agosto de 2020, o próprio José Carlos Silva foi agredido pelo vereador nas margens do Córrego do Barbado, no Pedregal. Na ocasião, o vereador discutia por causa de entulho colocado na prefeitura para conter a erosão nas margens do córrego. José acusou Marcrean de invadir o terreno.
Fonte: Folhamax