O secretário de Estado da Casa Civil, Mauro Carvalho, assegurou que Mato Grosso não corre o risco de passar por um colapso na rede estadual de saúde para atender pacientes diagnosticados com a Covid-19 assim como ocorreu em outros estados.
Segundo Carvalho, o Estado tem estoque suficiente de oxigênio para atender toda a rede estadual. “Não corremos risco nenhum de colapso na rede de saúde, assim como ocorreu no Amazonas. A população pode ficar tranquila, porém nossa preocupação é com o aumento da taxa de ocupação de UTIs. A população precisa ficar respeitar as medidas de prevenção”.
Na última semana, entretanto, o governador Mauro Mendes (DEM), anunciou abertura de 20 novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sendo dez unidades no Hospital Estadual Santa Casa e bem como no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, referência no tratamento e combate do coronavírus.
O chefe da Casa Civil também destacou a abertura do Centro de Triagem, na Arena Pantanal, que ultrapassou mais de 104 mil atendimentos, como medida de prevenção ao agravamento de casos de Covid-19. Carvalho ressaltou ainda que o atendimento primário seria de responsabilidade da Prefeitura de Cuiabá.
“Uma das coisas que fez diferença no Estado foi abertura do Centro de Triagem, que seria obrigação da prefeitura, em atender pacientes na rede primária de Saúde. O local agrega testes, tem exames de tomografia e uma equipe de médicos especializadas”, disse.
Dados da Covid-19 em MT
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde deste sábado (6), 225.042 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 5.285 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.
Foram notificadas 626 novas confirmações de casos de coronavírus no Estado. Dos 225.042 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 8.022 estão em isolamento domiciliar e 210.705 estão recuperados.
Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 291 internações em UTIs públicas e 288 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 78,65% para UTIs adulto e em 33% para enfermarias adulto.
Fonte: Hipernotícias
