Um jovem de 20 anos foi sequestrado, torturado, colocado de joelho e executado com vários tiros. Um amigo dele, que tem 21 anos e também foi alvo dos bandidos, conseguiu se salvar ao se jogar em um rio e ser levado pela correnteza.
Os crimes, segundo a Polícia Militar, aconteceram no início da noite de quinta-feira (21), no Distrito de Boa Esperança do Norte, na zona rural da cidade de Sorriso (440 km ao Norte de Cuiabá).
A Polícia Civil fez a liberação do corpo do jovem, que foi morto como muitos tiros. Também investiga se a vítima e o amigo dele são integrantes de uma facção criminosa.
O rapaz que escapou da execução contou à PM que, na noite de quarta-feira (20), saiu com seu amigo para encontrar uma mulher.
Ao chegarem em um local com pouca iluminação, foram abordados por três homens: foram imobilizados, amordaçados e levados até uma casa desconhecida.
No local, segundo ele, ss dois foram torturados com chutes, socos e ameaçados. Os criminosos passavam a faca em seus dedos e em suas orelhas falando que iriam arranco-las.
A suspeita é de que os dois rapazes seriam integrantes de uma organização criminosa rival. A agressão continuou com chutes nas costelas e nos rostos.
No dia seguinte (horário não revelado), os dois jovens foram levados, com os olhos vendados e amordaçados, para um lugar conhecido como Salto Magessi.
Antes de levar muitos tiros, o jovem executado foi levado aos empurrões até uma pedra, colocado de joelhos e, em seguida, começou a levar tiros na cabeça.
O jovem que escapou da morte contou ainda a PM e à Polícia Civil que viu, por baixo da venda que estava em seus olhos, quando um matador segurou seu amigo e o outro disparou, jogando-o nas águas do rio em seguida.
Logo em seguida, os criminosos pegaram o outro jovem e levaram no mesmo lugar onde executaram o primeiro.
Porém, ao chegar perto da margem do rio ele se jogou na água e foi levado pela correnteza.
APOLOGIA AO CRIME – O jovem procurou a Polícia e disse que postou um vídeo nas redes sociais de apologia a uma facção criminosa.
Conta que uma mulher teria visualizado e perguntado se ele era integrante. Ele respondeu que não.
Os policiais foram até a residência da mulher e ela confessou que encaminhou o vídeo para um integrante de uma organização rival.
Fonte: Diário de Cuiabá/Com informações do Só Notícias