Emanuel exige CPI para investigar hospitais filantrópicos

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Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (1º), na Câmara Municipal de Cuiabá, antes da solenidade de posse do segundo mandato de prefeito, Emanuel Pinheiro anunciou que vai solicitar aos vereadores que abram uma CPI para investigar a destinação dos recursos públicos designado para os hospitais filantrópicos que prestam serviços à Prefeitura, sobretudo o Hospital de Câncer.

No mês de dezembro, os Hospitais de Câncer e Geral paralisaram os atendimentos alegando falta de repasse da prefeitura de Cuiabá. Juntas, as duas unidades de saúde cobravam mais de R$ 10,5 milhões do Poder Executivo.

O atendimento foi retomado dias depois, após a prefeitura formalizar um acordo articulado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Porém, Emanuel vê um complô destas unidades contra a prefeitura e quer a CPI para investigar os repasses de recursos públicos aos hospitais filantrópicos e para elaborar uma nova forma de relação entre o Executivo e estas unidades.

“O Hospital do Câncer tem feito denúncias vazias, irresponsáveis e levianas em relação à gestão, tentando jogar a sociedade contra a Prefeitura. Quero que, de forma transparente, os vereadores realizem a CPI para apurar nos últimos 10 anos todos os recursos que foram repassados, sejam emendas ou não ao Hospital de Câncer e se possível das demais instituições filantrópicas, para saber a real destinação desses recursos, para que possamos daqui para a frente adotar uma nova sistemática do plano de aplicação com a devida prestação de contas de cada centavo dos recursos públicos que venham para as instituições filantrópicas, sejam eles federais, estaduais ou municipais”, disse o prefeito.

Com este pedido, o prefeito pretende colocar um fim aos constantes impasses que ocorrem com alguns hospitais filantrópicos no que se refere à utilização dos recursos a eles destinados. Uma das providências já tomadas neste sentido foi a apresentação aos hospitais filantrópicos de uma nova proposta de pagamento dos serviços dentro do mesmo mês em que eles foram prestados, com um valor pactuado mensal fixo, e com a diferença entre os serviços prestados e o que foi pago sendo acertada no mês seguinte. Com isso, será resolvido o problema do delay de dois a três meses que existe atualmente na efetivação dos pagamentos.

Com informações do Site FolhaMax