Bolsonaro desmente ministro e diz que não vai comprar vacina da China

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Por meio das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, (21) que o Brasil não irá comprar vacina contra o novo coronavírus produzida na China, ao contrário do que garantiu o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, em reunião por videoconferência com governadores, entre eles, Mauro Mendes de Mato Grosso, na tarde desta terça-feira (20.10).

Bolsonaro publicou a mensagem negando a compra no Facebook, em resposta a um comentário criticando o anúncio do Ministério da Saúde de que serão adquiridas  46 milhões de doses da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac que será produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

“Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da Ditadura chinesa”, comentou um usuário. O presidente respondeu: “NÃO SERÁ COMPRADA”, em caixa alta.

A divergência entre o presidente e o ministro da Saúde deverá ser esclarecida ainda nesta quarta-feira, de acordo com outra resposta de Bolsonaro:  “tudo será esclarecido hoje”. “NÃO COMPRAREMOS A VACINA DA CHINA”, voltou a dizer em caixa alta.

Jair Bolsonaro definiu como traição o protocolo de intenções assinado por Eduardo Pazuello, na terça-feira (20), para adquirir 46 milhões de doses da Coronavac e o anúncio aos governadores de que  “a vacina do Butantan será a vacina do Brasil”. Na rede social, Bolsonaro reagiu:  “qualquer coisa publicada, sem qualquer comprovação, vira TRAIÇÃO”.

O governador Mauro Mendes, entusiasmado com a decisão do Ministério da Saúde, já divulgou que o Estado vai distribuir a vacina em janeiro de 2021 e informou como será o cronograma de imunização até o segundo semestre do ano que vem.

Fonte: PNB Online