Fabio Garcia diz que pesquisa é ‘furada’ e espera uma eleição com dois turnos

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“Nunca vi uma pesquisa tão furada como essa”. Assim avaliou o presidente do Democratas, suplente de senador Fábio Garcia, que é pré-candidato a prefeito de Cuiabá, mas ainda não decidiu se vai para a disputa. Ele se referia ao levantamento do instituto Analisando, que revelou liderança de Emanuel Pinheiro (MDB), seguido de Roberto França (Patriotas).

Fabinho, como é conhecido no meio político, aparece em sexto na pesquisa eleitoral feito pelo instituto Analisando, divulgado na manhã de quarta-feira (26). Ele aparece com 1,1% das intenções de voto na pesquisa estipulada, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número MT-06212/2020.

Garcia aparece atrás de Emanuel Pinheiro, Roberto França, Abílio Júnior (PSC), Gisela Simona (Pros) e Dorilêo Leal (PSDB). Em entrevista na porta do Palácio Paiaguás, ele disse que tudo isso pode mudar e não reconhece os números levantados pelo instituto.

“Sem dúvida, é uma eleição absolutamente indefinida; não tem favorito. Porque será uma eleição de dois turnos e eu tenho absoluta convicção de que muito mais de 50% da população cuiabana rejeita a corrupção como algo aceitável na política. Isso transforma o pleito em algo totalmente indefinido. Emanuel não é favorito e nunca vi uma pesquisa tão furada como essa”, disse Garcia.

Questionado se será candidato ou não, o presidente do Democratas voltou a dizer que tem pretenções sim, mas que precisa resolver internamente no partido e principalmente com a família.

“Bom, eu nunca escondi de ninguém: tenho muita vontade de disputar a Prefeitura de Cuiabá. O jogo vai começar zerado, pode acontecer qualquer coisa. Até porque as últimas eleições mostraram que as pessoas estão mais exigentes com a classe política. Ficam em silêncio, não se manifestam, mas expressam nas urnas suas vontades. Não tenho medo do tamanho do desafio, que será arrumar a máquina da Prefeitura. Precisamos investir em segurança, em saúde, em transporte e geração de emprego. Mas certamente será necessário um ajuste fiscal enérgico. Para resolver isso, vou tratar com o grupo e com minha família, que ainda é resistente à essa ideia”, concluiu o político.

Fonte: Olhar Direto