Jayme vê como impossível campanha de Emanuelzinho em VG e do pai à reeleição em Cuiabá

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O senador Jayme Campos (DEM) disse que uma candidatura do deputado federal Emanuel Pinheiro (PTB) para prefeito de Várzea Grande e outra de Emanuel Pinheiro (MDB) à reeleição em Cuiabá ao mesmo tempo não seria viável, tendo em vista que são as duas maiores cidades do estado e eles não teriam capilaridade política para sustentar tamanhas campanhas.

“Eu vejo quase impossível. Não há espaço! É um direito deles tentar e colocar o nome à disposição, são dois CPFs, não tem nada que impeça. Agora, eu não vejo momento apropriado. Se o Emanuel Pinheiro prefeito de Cuiabá for candidato à reeleição, imagino que a pretensão do deputado Emanuelzinho em Várzea Grande não existe chance”, disse Jayme.

O senador, que é considerado um dos políticos mais ativos da cidade industrial, e que talvez será o voto final para decidir quem o partido e o grupo irá apoiar para suceder sua Lucimar Campos (DEM) na prefeitura, ainda disse que além de Emanuelzinho existem outros nomes.

“Estamos avaliando. Ainda está cedo para falar. Vocês sabem como é o período de político. Se a gente fala agora, tudo pode mudar depois. Então, ainda vamos analisar. Tem quase cinco nomes para decidir, dentre eles, dois do Democratas”, comentou.

Ainda sobre Emanuel Pinheiro e Emanuelzinho, Jayme confirmou que o deputado federal teria mais chance de se eleger em Várzea Grande se seu pai não fosse candidato em Cuiabá.

“Se por acaso, se por acaso Emanuel Pinheiro ‘velho’ não for candidato em Cuiabá, abre naturalmente essa possibilidade, não tenho nada contra nenhum, nem contra o pai, nem contra Emanuelzinho. Mas eles sabem que os dois juntos, a campanha perde força nas duas cidades”, concluiu.

Nos bastidores corre uma conversa de que Emanuel Pinheiro, prefeito de Cuiabá, poderia abrir mão da reeleição para apoiar o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM), em troca de um apoio do DEM na campanha de seu filho em Várzea Grande. Depois disso, Emanuel pai se prepararia por dois anos para ser candidato ao Senado ou até ao governo de Mato Grosso em 2022.

Com Informações: OlharDireto