7 motivos que fazem muitos pensarem que já estamos no fim dos tempos

Fonte:

O fim do mundo faz parte do imaginário de muitas pessoas, mas o ano de 2020, está mostrando que não veio para brincadeira. Se você acredita ou não no fim dos tempos, é bem provável que esteja pensando que este momento está muito próximo. Mas quem não acredita, tem razões suficientes para estar convencido de que 2020 está bem longe de ser um ano monótono quando o assunto é o caos.

1 – Coronavírus

(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

O Carnaval foi maravilhoso no Brasil. Todo mundo estava nas ruas festejando e se divertindo como é cultural no país. Um mês depois, a realidade mudou completamente. O coronavírus chegou em terras tupiniquins, depois de sair da China e fazer uma devassa na Europa.

Na última semana, o país ultrapassou a marca de 64 mil mortes pelo vírus. No mundo são mais 528 mil pessoas mortas por covid. Em Mato Grosso, em pouco mais de 100 dias de pandemia são mais de 20,3 mil contagiados, e 786 mortes.

2 – Ciclone Bomba

Imagem ilustrativa (Foto: Pixabay)

O episódio meteorológico de maior impacto no Brasil na última semana foi o Ciclone Bomba, que atingiu, principalmente os Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.

Dados da Defesa Civil desses Estados apontam que em SC foram 152 cidades atingidas pelo ciclone – que provocou fortes vendavais,  chuva intensa, em alguns locais granizo, e queda nas temperaturas. O Estado contabilizou nove mortes.

No RS, foram mil pessoas desabrigadas e 800 residências danificadas em 19 cidades. No Paraná, 80 municípios foram atingidos e 22.339 pessoas afetadas, sendo 11 feridos e um morto.

O ciclone também provocou maresia no litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. E, apesar de todo o caos provocado pelo ciclone, houve um aspecto positivo: afastou, pelo menos por enquanto, a chegada de outra praga do Apocalipse no Brasil, a nuvem de gafanhotos.

3 –Nuvem de Gafanhotos

(Foto: Siala / Pixabay)

Na Bíblia, eles são citados como pragas enviadas por Deus para sinalizar aos Egípcios que deveriam libertar o povo de Israel. Depois disso, a praga de gafanhotos se transformou em uma clara representação do fim dos tempos dentro do imaginário popular.

O pior de tudo é quando uma nuvem dos insetos se aproxima do Brasil bem durante uma pandemia de coronavírus. Aí parece o fim mesmo, não é?

Os gafanhotos estavam no Uruaguai, e já avançam pela Argentina prontos para devastar lavouras brasileiras. Na semana em que havia a tenebrosa expectativa de que a peste chegaria ao país, o ciclone bomba veio e suspendeu a farra dos insetos.

A frente fria que chegou ao Sul do Brasil e contribuiu para a formação do Ciclone Bomba, e ajudou a criar uma barreira natural contra os gafanhotos.

4 – Vespas assassinas

Vespa assassina matando uma cigarra (Foto: Skeeze/ Pixabay)

Apesar de não terem chegado ao Brasil – ainda bem! – as vespas assassinas compuseram o cenário apocalíptico de 2020.

Na verdade, os pequenos insetos de cinco centímetros foram constatados em Washington (EUA) ainda em 2019, mas o cenário apocalíptico deste ano foi um prato cheio para que a chegada desses pequenos seres infernais se transformasse em alarde nas redes sociais.

Elas são originárias da Ásia, e já demarcam território em outras partes do mundo, a novidade é que dessa vez as vespas quiseram dar umas voltas lá nos Estados Unidos.

As vespas também são conhecidas por dizimar colônias inteiras de abelhas – sim, as tão queridas e bondosas abelhinhas responsáveis por produzir o mel e fazer a polinização das plantas, mas não se enganem, também existem as “abelhas africanas” que matam as pessoas, mas isso foi assunto em 1990, também nos Estados Unidos.

O que se sabe sobre as vespas assassinas é que o veneno delas é altamente tóxico, e várias picadas do inseto podem matar até uma pessoa. O assunto virou polêmica no Brasil, em maio, mas depois os brasileiros esqueceram das vespas assassinas, porque já tinha o coronavírus, mosquito da dengue e decretos loucos demais para se preocupar por aqui.

5 – Mutação do H1N1

(Foto: Miguel Á. Padriñán / Pixabay)

Onze anos depois de aterrorizar o mundo com uma pandemia gripal, o H1N1 – a famosa gripe suína – decidiu evoluir. Recentemente cientistas chineses anunciaram a descoberto de uma mutação do vírus, trata-se do G4 EA H1N1.

O novo vírus tem sido tratado como de potencial pandêmico pelos pesquisadores, mas ainda não existem alertas, porque, por enquanto, a nova cepa só foi encontrada em suínos.

Á época da pandemia, foram registrados pouco mais de 18 mil mortos pelo vírus ao redor do mundo. Estudos posteriores, publicados pela comunidade científica, apontam que as mortes pelo vírus podem ter ultrapassado 120 mil casos.

6 – Elefantes mortos

Imagem meramente ilustrativa (Foto: Three-shots/ Pixabay )

Outra notícia apocalíptica foi divulgada na última semana. Na África, mais 350 elefantes foram encontrados mortos sem nenhuma explicação sobre a causa da morte.

Os cientistas que acompanham o caso não descartam a possibilidade de envenenamento, assim como alguma doença que possa também chegar aos humanos.

As mortes dos elefantes ocorreram em Botsuana, no Congo.

7 – Vulcões

Monte Merapi, Indonésia (Foto: Skeeze/ Pixabay )

Os vulcões foram os primeiros a dar o ar da graça no apocalíptico ano de 2020. Nos primeiros dias de janeiro, o vulcão Taal, entrou em erupção nas Filipinas, e 6 mil pessoas tiveram que ser evacuadas.

Em fevereiro, na Indonésia, foi a vez do vulcão Merapi, formando nuvens com mais de 2 mil metros de altura. Dez anos atrás, o mesmo vulcão havia matado 300 pessoas em uma erupção e obrigou o deslocamento de 300 mil habitantes.

O mesmo vulcão voltou a “acordar” um mês seguinte, e com um pouco mais de força, projetando nuvens de cinzas que alcançaram 6 mil metros de altura.

Em abril, foi a vez do Krakatoa entrar em erupção – e sabe onde ele fica? Sim, na Indonésia. O que chamou atenção deste vulcão é que houve um forte explosão na hora em que começou a erupção, e gerou nuvens de cinzas que alcançaram 15 mil metros de altura.

Outro vulcão que entrou em erupção foi o Sangay, que fica no Equador. O vulcão estava inativo há 20 anos, e em junho voltou a expelir cinzas.

Fonte: O Livre