A advogada Gisela Simona, pré-candidata à Prefeitura de Cuiabá pelo PROS, disse que mesmo com a pandemia do novo coronavírus o partido tem se articulado para construir alianças para as eleições de novembro. Em entrevista ao jornalista João Negrão, do Jornal do Ônibus, Gisela disse que o único veto interno do partido é não apoiar a atual gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) e ninguém que ele apoie, caso o prefeito não se candidate à reeleição.
Gisela disse que a eleição municipal é um projeto partidário, que começou ao final da eleição de 2018. “O fato de ter sido a candidata [a deputada federal] com mais votos na capital Cuiabá nos deu essa possibilidade de pensar na disputa pela Prefeitura de Cuiabá. Estávamos nos preparando para isso. O que saiu do trilho foi a eleição para o Senado”, disse.
Ela explicou que teve seu registro de candidatura para disputar a eleição ao Senado, antes do pleito ser suspenso pela Justiça Eleitoral. “Oficialmente estou como pré-candidata ao Senado e tivemos todos esses fatos, inclusive com um senador assumindo mesmo não tendo sido eleito pelo povo”, frisou, referindo-se à posse de Carlos Fávaro na vaga de Selma Arruda. “Hoje tem uma dúvida se essa eleição ao Senado se sustenta ou não. Se vai ocorrer junto com a eleição municipal. Se zera o processo ou tem continuidade a eleição para o Senado”.
Mesmo com as indefinições sobre como será a eleição, ela aponta como muito válida a experiência que ela e o partido tiveram com as articulações ao Senado. “A eleição ao Senado nos ensinou muita coisa. Uma é que a possibilidade da centro esquerda se unir em Mato Grosso é quase impossível. É a primeira lição que tirei. Hoje estamos muito mais acreditando nas pessoas, nos dirigentes dos partidos, do que nas siglas partidárias”.
Fonte: PNB Online