Caso sejam mantidas as mesmas medidas de controle do novo coronavírus, o estado de Mato Grosso atingirá seu ‘pico’ no dia 3 de setembro, quando terá registrado 307.852 casos. A projeção foi feita em um estudo realizado pelos departamentos de matemática, saúde coletiva e geografia da Universidade Federal de Mato Grosso, após análise dos números até o último dia 30 de maio.
De acordo com o estudo, foram necessários vinte dias no estado para alcançar cem casos, apenas mais 12 dias para chegar aos 200 casos, e mais sete para os 300. Depois disso, a partir de 10 de maio, a cada dois dias passaram a ser contabilizados mais cem casos.
No entanto, as projeções mostram que a doença se comporta de maneira diferente em cada região do estado. As cidades com disseminação mais rápida tem sido Cuiabá e Rondonópolis. Já em Cáceres e Barra do Garças, as últimas semanas de maio tiveram menor número de casos confirmados da doença em relação às outras.
Também por essa diferença, o pico também deve ser atingido em datas diferentes em cada região do estado. No Alto Tapajós, por exemplo, ele deve ser em 4 de agosto, com 12.412 casos. Já no Centro Norte, em 21 de março de 2021, com 84 casos, e na Baixada Cuiabana, em 12 de setembro, com 55.383 casos.
Depois do pico, no entanto, o contágio continuará existindo, mas com uma desaceleração lenta. “As diferenças encontradas entre as regiões de saúde de Mato Grosso devem ser consideradas na definição de estratégias de enfrentamento da COVID-19 que incorporem as particularidades locais e regionais”, conclui o estudo.
O estudo completo pode ser acessado AQUI.
Fonte: Olhar Direto