Os shopping centers de Cuiabá poderão reabrir suas portas a partir da próxima quarta-feira (3), mas deverão seguir uma série de medidas para impedir a disseminação do novo coronavírus. Dentre elas, está a aferição da temperatura de todos os clientes com termômetro infravermelho. Caso a temperatura corporal esteja fora da normalidade, eles serão impedidos de entrar no estabelecimento.
A determinação foi dada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por meio do decreto nº 7.929, e divulgada em uma transmissão ao vivo na manhã desta quinta-feira (28). Além de medir a temperatura dos clientes, o horário de funcionamento será reduzido, das 14h às 22h, e somente de segunda a sábado, não podendo abrir em domingos e feriados.
Também deverá haver demarcação no piso que indique a direção do fluxo que a pessoa deve seguir, respeitando o distanciamento de 1,5 metros. Todos – funcionários, colaboradores, prestadores de serviço e clientes – deverão usar máscaras, e álcool em gel 70% deverá ser disponibilizado em todas as portarias e pontos estratégicos.
O prefeito afirmou, na transmissão, que atendeu a critérios, indicadores, que foram assegurados pelo comitê da Prefeitura, orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Questões científicas, e não politiqueiras”, declarou.
Nos shoppings, ainda, serão desativados os bebedouros, suspensos os serviços de cadeiras de rodas e carrinhos de bebê e diminuído o número de banheiros ofertados, além de desativados pias e mictórios com distância inferior a 1,5 metros entre eles.
Lixeiras que precisam de contato manual para ser abertas, lounges e bancos devem ser retirados ou interditados, assim como o serviço de vallet, que será suspenso.
Nas praças de alimentação, o número de frequentadores deve ser de no máximo 50% da capacidade, com distanciamento entre as cadeiras e mesas, e o self-service só poderá voltar no dia 8 de junho.
Além disso, em todo o shopping, só poderá entrar 30% da capacidade dos clientes até o dia 30 de junho, e 50% após essa data. Emanuel ainda reitera que pode voltar atrás da decisão, caso haja um salto nos casos da Covid-19.
“Não é um pacto eterno, pretendo que seja, mas depende do comportamento da evolução do Covid-19. Se continuar sob controle, sem que haja colapso no sistema de Saúde, não tem problema. Isso pode ser mudado a qualquer momento”, afirmou.
Fonte: Olhar Direto