Até o final de março, 64 pessoas morreram em acidentes de trânsito ocorridos em Cuiabá, Várzea Grande e municípios do entorno. O número é 200% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. E considerado alarmante.
Dados da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) apontam que na Capital e municípios que compõem a Região Integrada de Segurança Pública (Risp) de Cuiabá, foram registrados 33 acidentes de trânsito com vítimas fatais nos primeiros três meses do ano.
No mesmo período do ano passado, apenas 13 pessoas morreram na região pelo mesmo motivo.
Já na região de Várzea Grande – segundo maior município do Estado – foram contabilizadas 31 mortes no trânsito este ano. Em 2019, elas somaram apenas oito.
Rodovias federais
Nas rodovias federais que passam por Mato Grosso os números também aumentaram.
Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta que de 1° de março a 30 de abril foram registrados 98 acidentes graves com 39 mortos e 81 feridos com gravidade.
A quantidade de óbitos quase não mudou em relação a 2019. No mesmo período do ano passado, 34 pessoas morreram. Mas o número de acidentes teve uma alta considerável: 23%.
Entre março e abril de 2019, foram 75 acidentes graves, com 77 pessoas feriadas gravemente.
Maio Amarelo
O Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), deu início a 7ª edição da campanha Maio Amarelo.
O tema este ano é “Perceba o risco. Proteja a vida” e vai abordar, além da segurança no trânsito em si, medidas de prevenção e enfrentamento ao novo coronavírus.
Em Mato Grosso, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) vai apoiar o movimento.
As principais ações serão via redes sociais, atendendo às orientações do Ministério da Saúde referentes à pandemia. Mas não exclusivamente.
Nesta seta-feira (8), por exemplo, haverá uma distribuição de máscaras com alusão ao Maio Amarelo. Vai ser na Avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá, a partir das 8h.
Participam da ação o Detran-MT, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, a Delegacia de Trânsito da Polícia Civil, Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), Justiça Comunitária e o Grupo Canopus.
Fonte: O Livre